Homem-Aranha vol. 1: Aprender a Escalar, Dan Slott, Ramón Pérez
Homem-Aranha vol. 2: Global, Dan Slott, Giuseppe Camuncoli
O jovem que colocou esse vídeo inspira-se no heroísmo do Aranha e torna-se no seu próprio super-herói: mas mostra como é fácil virar o vilão, fazendo as coisas pelas razões erradas. A história em si é deliciosa pelos dilemas morais do Peter e o modo como está a aprender a fazer isto, ultrapassando os problemas.
O segundo volume decorre no seguimento do afastamento do Doutor Octopus do, er, corpo do Peter Parker, que é devolvido ao legítimo dono. (Banda desenhada de super-heróis. Soa sempre como a coisa mais bizarra do mundo.) O foco é nas indústrias Parker, como o Peter manteve esse desenvolvimento do Ock e o fez crescer, e como isso o apoia a ser um herói a nível global.
Gosto bastante. As minhas partes favoritas do Homem-Aranha têm sido ao longo do tempo quando ele evolui, muda do cliché do azarado coitadinho; e isto pode ser interessante para ele. É impressionante o quanto avançou, trabalhando com a SHIELD, usando tecnologia para lutar contra o crime; mas ainda é o Peter, o miúdo adorável preocupado com a tia.
Os Vingadores vol. 1: Os Sete Magníficos I / Futuro Perdido I, Mark Waid, Adam Kubert, Mahmud Asrar, Gerry Duggan, Ryan Stegman
Os Vingadores vol. 2: Os Sete Magníficos II / Futuro Perdido II, Mark Waid, Mahmud Asrar, Gerry Duggan, Ryan Stegman
Nestes dois volumes seguimos duas equipas que assumem o manto de Vingadores. A primeira forma-se quando os da velha guarda se apercebem que no momento não há ninguém que use o nome de Vingadores para a sua equipa. E então temos uma equipa que reúne gente como o Homem de Ferro, e também o Capitão América na sua encarnação vivida pelo Sam Wilson e o Thor na sua encarnação em que o merecedor do martelo é uma mulher; e ainda gente jovem como a Kamala Kahn (a Miss Marvel), ou o Nova.
O que é tão fofo. Achei divertidíssimo ver a Kamala e o Nova às turras. E a rivalidade conjuga-se bem com a sua inserção na equipa e os desafios de ter jovens com responsabilidades tão grandes, sendo inexperientes. Também achei engraçado o Sam Wilson e a Thor juntos, ao princípio ninguém da equipa sabe quem ela é e o processo de descoberta é giro. Em suma, é uma equipa com potencial.
A segunda equipa junta Vingadores, X-Men, e Inumanos. Aparentemente, no mundo Marvel as tensões estão em alta com os Inumanos e a sua aceitação na sociedade, e a equipa é reformada para incluir elementos dos três grupos, de forma a promover a união entre todos.
Creio que gostei mais da outra encarnação que li da equipa. Esta é um pouco estranha; como equipa não é... orgânica? Não parece ter nomes grandes ou nomes reconhecíveis suficientes, e trata os personagens de forma algo estranha. Quero dizer, a Rogue é uma pessoa bastante experiente a este ponto do campeonato, e comete um faux pas daqueles no início? Difícil de acreditar.
A equipa é liderada pelo Steve Rogers, que a este ponto ficou velhote (qualquer coisa com o soro do super-soldado, creio eu), e deixou de ser o Capitão, mas ainda põe toda a gente em sentido. Gosto de o ver assim caracterizado, mas a maneira como o desenham é péssima. Por outro lado, acho interessante que confie no Deadpool para fazer parte da equipa, e melhor, que o Cap seja das poucas pessoas que o Deadpool leva a sério.
O inimigo presente é um Inumano naturalista, e acaba por ter uma reviravolta no fim. A sua presença força a aparição do Cable, que estava no futuro em que este Inumano conseguiu dominar o mundo. Outra questão que também pode vir a ser interessante no futuro. Se bem que o que eu gostava de ler mais era sobre a posição dos Inumanos neste mundo. Podem vir a fazer histórias bem giras sobre este conflito.
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