sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Lips Touch, Three Times, Laini Taylor


Opinião: Ah, estava com tantas, tantas saudades da escrita maravilhosa da Laini Taylor, que quando li este um mês (o que faltava para o Days of Blood and Starlight sair) parecia uma eternidade! E pronto, ler este livro foi o mais próximo que podia estar desse acontecimento. A autora tem uma escrita maravilhosa, poética, imaginativa que nunca deixa de me maravilhar, e este livro confirma que a Laini Taylor consegue escrever uma história espectacular em narrativas mais curtas, subordinadas ao tema "primeiro beijo".

O primeiro conto, Goblin Fruit, foi aquele de que gostei menos. É fantástico a descrever uma faceta adolescente, de desejos e paixões, mas achei a personagem principal uma tolinha, já que depois de todos os avisos, foi cair na armadilha para a qual foi avisada.

O segundo conto, Spicy Little Curses Such as These, é completamente a cara desta escritora. Maldições, magia, e corações partidos. Lembrou-me do Daughter of Smoke and Bone, em certa medida, pelos temas, mas acaba bem melhor. Gostei da concepção da maldição e do que vinculava os personagens a fazer. Muito doce.

O terceiro conto, Hatchling, é fabulosamente soberbo. Com 100 páginas podia saber a pouco, mas é tão completo e tão bonito. Adorei o conceito, a história em torno dos Druj, o modo como a narrativa se tece em torno dos personagens, até a melancolia pelo que os Druj perderam. Também me lembrou do Daughter of Smoke and Bone, mas mais na execução. Não que as histórias sejam parecidas, mas a autora tem uma maneira singular de criar histórias, e isso transparece no que escreve.

Páginas: 288

Editora: Arthur A. Levine Books (Scholastic)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Picture Puzzle #29

O Picture Puzzle é um jogo de imagens, que funciona como um meme e é postado todas as semanas à quarta-feira. Aproveito para vos convidar a juntar à diversão, tanto a tentar adivinhar como a fazer um post com puzzles da vossa autoria. Deixem as vossas hipóteses nos comentários, e se quiserem experimentar mais alguns puzzles, consultem a rubrica nos seguintes blogues: [a actualizar].

Como funciona?
  • Escolher um livro;
  • Arranjar imagens que representem as palavras do título (geralmente uma imagem por palavra, ignorando partículas como ‘o/a’, ‘os/as’, ‘de’, ‘por’, ‘em’, etc.);
  • Fazer um post e convidar o pessoal a tentar adivinhar de que livro se trata;
  • Podem ser fornecidas pistas se estiver a ser muito difícil de acertar no título, mas usá-las ou não fica inteiramente ao critério do autor do puzzle;
  • Notem que as imagens não têm de representar as palavras do título no sentido literal.


Puzzle #1
Pista: já foi adaptado a pelo menos um filme e umas quantas séries.

Puzzle #2
Pista: título em inglês ou em português, as imagens servem para os dois.


Divirtam-se!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Lusitânia #1

Esta publicação tem na sua origem uma premissa bem interessante, a de dar destaque à cultura e mitologia portuguesa como ponto de partida para ficção especulativa. Missão cumprida. Os contos apresentados transmitem no geral uma sensação de "portugalidade", que apenas não me foi tão evidente nos últimos dois contos.

O design está relativamente bem trabalhado. Gosto dos fundos usados para contornar o problema do aborrecido que seria a página em branco, e cada conto está acompanhado por uma ou várias ilustrações adequadas. Adoro a ilustração da capa.

O reparo que tenho a fazer prende-se com a revisão e edição, que poderiam ter sido mais cuidadas. Também me confundiu o facto de os autores virem identificados por vezes no início, por vezes no fim do texto. E a paginação é um tudo-nada estranha, já que a segunda página (e aqui não estou a contar com a capa) está numerada como... 3.

Sonhos numa Noite de Natal, Marcelina Leandro - Curto mas eficaz a transmitir a sua ideia, podia ser mais claro em certas passagens. A ideia de "ler" os sonhos é bem gira, e gostei da reviravolta final.

Vinho Fino, Inês Montenegro - Um bom design na primeira página, em forma de garrafa. A ideia é provocadora, a dos parasitas, e o cenário do Douro é perfeito. Acho que acabou por se tornar o meu favorito do conjunto.

Como Portugal foi Salvo pelos Pastéis de Nata, Catarina Lima - Arrasta-se um pouco na primeira parte, levando demasiado a chegar ao clímax (o terramoto). O gag da miúda a ver a bruxa a voar e o namorado não acreditar é divertido. A noção de os pastéis terem salvo Portugal também. É um dos contos que precisava de mais uma revisão, notei algumas trocas de letras.

A Guerra do Fogo, Nuno Almeida - A efabulação em torno da figura histórica cria um conto cativante. Pelo título não estava a ver qual o acontecimento focado, mas a figura histórica em questão foi fácil de adivinhar. Tem um ritmo lento, mas funciona bem com este conto.

A Cidade das Luzes, José Pedro Lopes - Este conto precisava de ser melhor editado, algumas frases soaram-me estranhas, as revelações à volta das luzes tendem para info-dump mal feito, e a relação entre Débora e Ivo podia ser mais trabalhada. Mas a ideia base é fabulosa, aquilo que as luzes significam e como isso foi a base para estabelecer um governo autoritário e uma sociedade apática.

A Passagem Uivante, Pedro Cipriano - Tem um final e uma mensagem fortes, mas é curto, não dá tempo para nos ligarmos ao personagem principal ou para compreendermos este mundo.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Uma tarde no Fórum Fantástico...

... ai, ainda hei de conseguir ir a pelo menos dois dias do evento. Ou sendo mesmo optimista, assistir a todo o evento, mas este ainda não foi o ano. É o terceiro ano em que assisti ao FF, e pela terceira vez dei por mim assoberbada pelo trabalho da faculdade e a poder ir só no Sábado à tarde. Mas a parte positiva é que foi uma tarde muito bem passada, com apresentações bem giras e interessantes.

Na primeira parte da tarde foram apresentados três projectos de novas publicações na área do fantástico - a Trëma, a Lusitânia e o Almanaque Steampunk. É engraçado ver que afinal há mais publicações no género do que pensava, ainda a semana passada andei à procura e encontrei mais alguns títulos. Trouxe para casa um exemplar de cada. Hei de ler e opinar nos próximos tempos.


A apresentação seguinte foi subordinada a "Mitos e Fantasmas na Ficção Nacional". A jornalista Vanessa Fidalgo apresentou o seu livro "Histórias de um Portugal Assombrado"; Cláudio Jordão e Nélson Martins apresentaram a sua curta "O Conto do Vento" (bem gira, e a perspectiva do vento dá-lhe uma faceta única); e David Rebordão falou da sua curta, "A Curva", e do mito urbano criado em torno desta (curioso, não conhecia a curta, mas gostava de ver).

A segunda parte da tarde começou com algumas sugestões de livros, BD e jogos por parte de João Barreiros, João Campos e Artur Coelho - divulgadas entretanto por João Campos no seu blogue, Viagem a Andrómeda. Algumas ideias a ter em conta, especialmente a de João Barreiros para nos mantermos afastados do livro 2312, de Kim Stanley Robinson.

A seguir, a apresentação de Dan Wells sobre os seus dois livros publicados em português - Não Sou um Serial Killer e Senhor Monstro. Uma conversa em que o autor falou do que o levou a escrever este série (escrevia livros da fantasia "very, very bad" mas com umas partes negras muito boas), o seu interesse em explorar a dualidade de bom/mau que todos carregamos, e de outros livros que escreveu (entre eles um que me chamou a atenção este ano, shame on me por não fazer a ligação entre o autor desse livro e este autor). Foi um momento bem divertido, o escritor tinha um bom sentido de humor e falou bem sobre os seus livros. Tão bem que me convenceu a trazer para casa o primeiro livro, com rabisco e tudo.

A tarde terminou com o lançamento da antologia Lisboa no ano 2000. Uma premissa engraçada, com uma efabulação giríssima (já a antologia apresentada o ano passado, a da Pulp Fiction, tinha este aspecto). O ponto alto foi estarem presentes uma boa parte dos autores da antologia, tantos que ocupavam a primeira fila do anfiteatro, prontos a rabiscar o livro com um autógrafo.


A tarde começou e terminou com chuva (já parece ser da praxe), mas foi muito bem passada. Para além da antologia, do livro do Dan Wells, e das publicações/revistas que referi acima, trouxe ainda uns livros da banca da Saída de Emergência que estavam a 5€, uma pechincha.

domingo, 25 de novembro de 2012

Colecção Heróis Marvel, Mutts

Mutts 5 - Os Nossos Mutts, Patrick McDonnell
Acho que já falei do quanto adoro estas tiras aqui, mas vou falar mais um bocadinho. Gosto que o autor consiga, sem palavras, expressar tanto. Delinear situações e personagens complexos com uma mão-cheia de palavras. Dar profundidade a alguns temas que aborda sem ser aborrecido. Fazer-me pensar e derreter-me na mesma tira.

Gosto particularmente de seguir o mesmo tema durante uma semana, como o autor às vezes faz. Gosto da "gatice" do Mooch e da lealdade canina do Earl. E gosto de seguir o autor, seguir o seu traço ao longo dos anos e notar as pequenas mudanças. (O traço não é bem o mesmo no Mutts 1, neste, ou nas tiras diárias que o site do autor me manda para o e-mail.)

Quarteto Fantástico - Em Busca de Galactus, Marv Wolfman, Keith Pollack, Sal Buscema, John Byrne
É bom poder ler sagas completas. É muito mais recompensador poder acompanhar uma história que expande por vários episódios e que estão reunidos no mesmo livro. A saga em si não é particularmente memorável, o que é estranho tendo em conta que mete ao barulho o Galactus, mas como personagem este é um bocadinho aborrecido, por isso talvez não seja assim tão estranho. O ponto alto do enredo é o envelhecimento de três elementos do Quarteto... parece que aqui os dramas pessoais são mais interessantes que os enredos épicos.

Nick Fury - Agente da Shield, Stan Lee, Jim Steranko, Roy Thomas, Jack Kirby, John Buscema
O ponto fabuloso deste volume é a (re)coloração de um tal Estúdio Fénix em parte das histórias que contém. Cores fantásticas que recriam o estilo de cores desta época da BD, dando-lhe ao mesmo tempo alguma profundidade. Também é bom poder ler várias revistas de seguida, seguindo a história sem interrupções.

Mas... não gostei muito deste Nick Fury primordial. Demasiado a puxar para o James Bond, sabe tudo, faz tudo, espia tudo, prevê tudo... céus, torna-se extremamente aborrecido, principalmente porque as histórias tomam sempre o mesmo rumo: Nick Fury mete-se em sarilhos, Nick Fury fica à beira da morte, e Nick Fury safa-se milagrosamente e salva o dia! *bocejo* As histórias são curtas, porque o protagonista partilhava a revista (Strange Tales) com outros personagens, mas isso não justifica a fraqueza narrativa. As últimas histórias fogem um pouco à regra, mas só mesmo a última história é que me chamou a atenção, pela história e pela arte - se bem que a revelação final é algo confusa.

sábado, 24 de novembro de 2012

A Rendição mais Obscura, Gena Showalter


Opinião: É significativo, talvez, que um dos livros que mais me agradou na série tenha tão pouco desenvolvimento do arco de história principal da saga. Não que eu não adore os desenvolvimentos além-casal de cada livro, mas foi bom, por uma vez, poder ter um livro tão dedicado ao casal em si. O Strider e a Kaya são bem divertidos e estranhamente castos, levando mais de 200 páginas até consumarem o acto. Quase um oposto do outro casal que mais me agradou, o Aeron e a Olivia, que eram bem sexuais.

Bem, a história dos jogos das harpias foi bem refrescante e com alguns pontos bem giros. A autora vai preparando mais uns quantos casais com as suas movimentações, fazendo um avançozito no enredo da saga. Fiquei intrigada com o que é que será que ela está a preparar para o Paris e a Sienna; pode vir a ser muito bom ou muito mau. Estou à espera de muito conflito e drama, mas as pistas que a Gena deixa neste livro tendem a dar-me a sensação contrária, por isso também estou um pouco receosa.

Título original: The Darkest Surrender (2011)

Páginas: 384

Editora: Harlequin

Tradução: não disponível

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Picture Puzzle #28

O Picture Puzzle é um jogo de imagens, que funciona como um meme e é postado todas as semanas à quarta-feira. Aproveito para vos convidar a juntar à diversão, tanto a tentar adivinhar como a fazer um post com puzzles da vossa autoria. Deixem as vossas hipóteses nos comentários, e se quiserem experimentar mais alguns puzzles, consultem a rubrica nos seguintes blogues: Chaise Longue; A Cup of Coffee & a Book #1, #2, #3.

Como funciona?
  • Escolher um livro;
  • Arranjar imagens que representem as palavras do título (geralmente uma imagem por palavra, ignorando partículas como ‘o/a’, ‘os/as’, ‘de’, ‘por’, ‘em’, etc.);
  • Fazer um post e convidar o pessoal a tentar adivinhar de que livro se trata;
  • Podem ser fornecidas pistas se estiver a ser muito difícil de acertar no título, mas usá-las ou não fica inteiramente ao critério do autor do puzzle;
  • Notem que as imagens não têm de representar as palavras do título no sentido literal.

De volta aos puzzles tortuosos! (Ou não tão tortuosos.) Eheheh...

Pista geral: tentem perceber o quê, ou quem, está representado na primeira imagem de cada puzzle.

Puzzle #1
Pista: título histórico em inglês; corresponde ao segundo livro da autora publicado em português.

Puzzle #2
Pista: título YA em inglês.


Divirtam-se!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Uma imagem vale mil palavras: Amanhecer parte II

Como eu disse ontem: embrace the sillyness! Se não eu nunca tinha aguentado até ao fim desta saga, mesmo nos livros. E sabem que mais? O filme acabou por ser melhor do que estava à espera, ultrapassadas todas as patetices do casamento e da gravidez vampírica (ainda que não tenhamos ultrapassado o drama à volta da Renesmee). Ainda mais irónico foi o facto de que a pior parte do filme nem foi o filme, foram os trailers. Ainda me está a saltar a tampa por não ter visto o trailer do City of Bones no grande ecrã. Passaram um do Pitch Perfect, e um do Beautiful Creatures, e um teaser do The Host - nem um trailer passaram, quando já há uns dois disponíveis.


Passando à frente. Até foi bom ver o filme com imensa gente na sala, é mais engraçado quando toda a gente se põe na risota por causa dalguma cena. Neste caso, algumas das cenas iniciais que focam a adaptação da Bella a vampira. Se bem que esta parte é a mais mal montada do filme, cheia de cortes esquisitos e mudanças de câmara para se ver a reacção ou comentário de alguém, mas tudo feito dum modo muito pouco fluido.

Não é que eu possa elogiar a bebé CGI, que era mesmo, mesmo creepy. Tão mal feita. Até quando já usam a pequena actriz, a Mackenzie Foy, há uma altura em que lhe põem uns efeitos na cara... não. Mesmo não. E ainda mais não quando a Alice tem uma visão completamente ridícula do futuro com uma Renesmee mais velha, em que parece que tentaram envelhecer a cara da Mackenzie, mas mal. (Para não falar de que a Alice nunca conseguiria ver a Renesmee nas suas visões, mas enfim.)


E OMG, nem como vampira a Kristen Stewart me convence. Passei este filme, tal como no anterior, cheia de vontade de berrar-lhe para o ecrã "faz isto! reage assim! não faças assado!". Acho que tudo se prende com ela ser pouco expressiva com a cara, eu que sou apaixonada por actores superexpressivos que conseguem transmitir qualquer coisa só com os músculos da cara.

O resto de elenco agradou-me mais. Ainda acho que os Cullen têm pouco tempo de antena, mas geralmente acabam por brilhar um bocadinho com alguma coisa. O Charlie também. Ainda tenho imensa pena dele por ser arrastado para esta loucura toda. E foi totalmente fantástico quando os actores do vampiros que ajudam os Cullen começaram a aparecer e eu comecei a reconhecê-los - "ihhh o irmão psicopata do Dexter! ahhh a irmã perdida da Sydney Bristow! ehhh o rapaz das tartes!". Se bem que no caso deste último tive algum trabalho a reconhecer o Lee Pace, a personagem dele estava bastante fixe.


O final, já sabíamos, era completamente ridículo. Mas com o pequeno twist lá pelo meio ficou assim um bocadinho menos ridículo. E conseguiu ser totalmente credível e pôr-me horrorizada por uns segundos devido ao que estavam a fazer àqueles personagens. Aliás, foi a melhor parte do filme e quando se veio a verificar a sua... não-existência até fiquei desapontada. E irritada por a Stephenie Meyer não ter usado uma coisa assim no livro original. Como disse, o final teria sido um pouco menos ridículo. E fiquei confusa ao perceber que o gajo inteligente naquilo tudo foi o idiota do Aro, que é o vilão e foi capaz de não travar uma batalha perdida à partida. Ai... épico, épico mesmo foi o pontapé que Alice deu ao Aro.

Gostei bastante do genérico inicial (se bem que estava ainda um pouco distraída com a coisa de não ter posto os olhos no trailer do CoB), e ainda mais do final, com um rever de todos os actores da série, foi engraçadito, um reconhecer de toda a gente envolvida nos filmes da saga. *suspiro* No fim de contas, tenho pena de que a certa altura quaisquer piada que os livros tenham tido para mim se tenha perdido. É uma prova da minha evolução como leitora, mas gostaria de recuperar aquela sensação de ler o primeiro livro pela primeira vez e devorar aquilo como se não houvesse amanhã.

domingo, 18 de novembro de 2012

Estou de volta!

Yay, finalmente! Estava a fazer-me muita falta poder partilhar as minhas peripécias literárias, vir diariamente cá deixar as minhas opiniões e ter um escape para escrever. Se há coisa que esta pausa fez, foi reavivar a minha paixão por escrever sobre livros. As últimas duas semanas foram consumidas na escrita da monografia que preciso de entregar (e apresentar) para terminar o curso, e bolas, cada palavra foi arrancada a ferros. Os dias em que chegava às 1000 palavras eram uma festa. Já tinha prática nestas coisas, pois já escrevi documentos de natureza semelhante no passado, mas desta vez custou-me mais, graças às circunstâncias e ao facto de o tema ser tão específico que não consegui espremê-lo mais. Gostava de ter feito mais páginas, mais palavras (tínhamos um limite superior de palavras a não ultrapassar, e cheguei a cerca de 2/3 do mesmo), mas bem, a monografia está terminada e entregue, agora é esperar para ver. Pelo menos fiquei mestre em procrastinação (e em jogar snooker no computador, lol).

Enfim, a vida não parou. As coisas continuaram um pouco aborrecidas no estágio, mas também aprendi muito. A parte boa é que tive montes de tempo livre. Consegui apontar umas ideias para posts, incluindo uma que deu 8 páginas do meu caderno numa hora particularmente aborrecida. Estou a rehabituar-me a apontar ideias para as opiniões e posts, para não me pôr a fazer as coisas "em cima do joelho".

As encomendas continuam a ser uma dor de cabeça. É bom ver que algumas coisas não mudam. Tentei encomendar na Fnac online um pack da Juliet Marillier com a trilogia de Sevenwaters - que eu calculava que eles já não tinham, mas aquilo aparecia como disponível. E continuou a aparecer, mesmo depois de me dizerem que não tinham em stock. Só quando resmunguei com eles para me devolverem o dinheiro do pack, e os avisar que o mesmo ainda aparecia disponível, é que mudou para indisponível.

Os nossos CTT continuam a gostar *muito* do BookDepository. Esta semana recebi um livro que tinha sido enviado há 3 semanas, mais um box set que encomendei a semana passada na promoção das 24 horas com uma promoção a cada hora, e que segundo eles foi enviado no próprio dia. Até a Amazon parecia decidida a provocar-me um ataque de coração esta semana. Segundo eles a minha encomenda chegaria na terça-feira, e como já têm entregado no dia anterior, desde segunda que ando a trepar paredes de impaciência, e nada. Só na sexta o tracking permitiu-me ver que a encomenda tinha chegado a Portugal, e já não tinha muita esperança de a receber nesse dia. Qual não é a minha surpresa ao atender a porta às 6h30 da tarde, e o senhor me dizer que era uma encomenda da Amazon! Sou capaz de ter feito uma dança da vitória a sussurrar "yes! yes! yes!" à frente da porta de casa enquanto o senhor subia no elevador. O grandioso motivo de tanto stress?


Ando há um ano a suspirar por esta sequela, até andei a reler pedacinhos do primeiro, e a ler um outro livro da autora, para matar saudades. E está a ser lindo! Oh, os personagens estão a dar comigo em doida, mas no bom sentido. A escrita da autora continua espantosa, e a história continua a ter o poder de me fazer devorar o livro. Li qualquer coisa como 300 páginas hoje, quase sem dar por isso.

A nível de livros, tenho encontrado algumas coisas engraçadas. A colecção Heróis Marvel expandiu-se para uma segunda colecção, o que foi uma boa notícia. O segundo livro da Stephanie Perkins foi tão fofo como o primeiro. A Cassandra Clare redimiu-se do desastre que foi o livro anterior dela que li. (E OMG aquilo está cheio de teasers para como a trilogia Infernal Devices pode vir, ou não, a acabar... Que tortura!) A Cynthia Hand matou-me com os desenvolvimentos do seu segundo livro, apesar da sua escrita continuar tão fantástica e envolvente. Li um livro que me andava debaixo de olho há séculos, 1984 de George Orwell, por uma razão completamente hilariante. Li um livro que originou um filme, que está prestes a sair em Portugal (The Perks of Being a Wallflower), e sou capaz de ler num futuro breve mais uns livros nos quais se basearam filmes que estão quase, quase a sair. (Se bem que não me estou a ver a ler o Anna Karenina ou Os Miseráveis para já...)

Eventos literários? Hm, dei um saltinho à sessão de autógrafos da Alyson Noël no Colombo. Uma escritora simpática, se bem que nunca mais peguei num livro dela. E fui ver o Breaking Dawn parte II. Já vou para aqueles filmes com o mantra embrace the sillyness! A audiência fartou-se de rir na parte inicial, com a adaptação da Bella a vampira, e acho que morremos todos um bocadinho com o twist final, mesmo aqueles que não tinham lido os livros. Mas teria sido tão mais fixe se este detalhe tivesse estado no livro. Enfim. A parte mais importante deste filme NEM SEQUER APARECEU. Estava à espera que, já que lá fora o trailer do City of Bones acompanhava este filme, o mesmo acontecesse aqui em Portugal. Passei o momento dos trailers a murmurar "a seguir é o City of Bones". E passou o momento e começou o filme e NÃO VI O TRAILER. *faz beicinho*

São todas as novidades e pensamentos literários que me passaram pela cabeça neste mês e pouco, em resumo. Nos próximos tempos hei de os colocar em posts. Também tenho planos para ir mudando uma ou outra aqui no blogue, para facilitar a navegação. Andei a mexer no blogroll, dividindo blogues em categorias para me facilitar as consultas e leituras. Juntei aqui ao lado uns botões/imagens com links para outros sítios onde me podem encontrar. Já tinha ali a maneira de seguir por e-mail, agora tenho o Goodreads (o meu sítio favorito para livros, fora o blogue), o feed, o Tumblr (não faço muita coisa por lá, mas é giro para juntar coisas de que gostei) e o Twitter. Sim, ando há que tempos a magicar a coisa, e finalmente decidi-me. Não percebo nada daquilo, mas hei de lhe apanhar o jeito. Espero eu, ehehe.

Termino com um agradecimento a todos os comentários no post anterior. Obrigada.