quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Uma imagem vale mil palavras: The Theory of Everything (2014)

Começo por mencionar que não sou propriamente fã da tradução do título em português - A Teoria de Tudo -; sei lá, tudo como tradução de everything parece tão redutor, em vez de dar ênfase à palavra parece diminui-la e ao seu conceito. Não que tenha consequência no filme ou no que se possa tirar dele, claro, mas continuo fascinada com a maneira como se dão títulos aos filmes em Portugal.

E o que tenho a dizer sobre o filme? É simples, no sentido que é uma biografia de uma figura conhecida ainda viva, e não conta com explosões ou tiros. Mas é essa a sua força: é uma história sobre a vida pessoal de um homem que deixou uma marca na ciência, humanizando-o e apresentando a sua luta para continuar o seu trabalho, apesar do corpo que lhe falhava.

O que é o mote para destacar e louvar o trabalho do Eddie Redmayne como Stephen Hawking, porque é extraordinária a transformação que vemos na tela. Consegue mostrar perfeitamente como, aos poucos, Stephen ia perdendo o controlo do próprio corpo para a doença, e caramba, mal consigo imaginar o enorme e impressionante controlo de certos movimentos finos e precisos, o trabalho corporal para demonstrar o definhar das pernas, o falhar da boca na fala... e ainda assim, conseguir transmitir as emoções, os estados de espírito em cada cena. Não é surpreendente que o seu trabalho tenha merecido nomeações a torto e a direito, e conseguido alguns prémios - o reconhecimento é totalmente merecido.

A Felicity Jones como Jane Hawking não lhe fica atrás, creio eu. Gosto bastante dela desde que a vi em Northanger Abbey, no papel da imaginativa e ingénua Catherine; este papel é um pouco mais complexo, mas a Felicity "veste-o" bastante bem, começando como a jovem e fresca Jane, determinada a casar com Stephen e fazer as coisas funcionar, evoluíndo para a mulher cansada, exausta de segurar as pontas, cada vez mais séria e desencantada.

É uma transformação interessante de se ver, porque acredito que a Jane aceitasse o que a esperava quando casou, mas os anos passam, e a tensão e preocupação constantes, a especificidade da vida familiar, são coisas que são capazes de derrotar qualquer um, e vê-se isso na maneira como a postura dela passa de solta e animada, para séria e preocupada.

No fim de contas, o casamento sucumbiu à tensão que a doença exercia sobre ambos, e o argumento faz um bom trabalho em mostrar os marcos na carreira de Stephen mas também em descrever a vida familiar com todos os seus pequenos dramas e idiossincrasias, as vitórias e derrotas, e no término do filme é possível perceber como é que tudo coalesce naquele momento.

Não há extremos no retrato que o filme faz, pois há sempre dois lados numa história, e a nuance é mais satisfatória por isso. Apesar de tudo, termina num ponto positivo, pela frase final: o casamento pode ter terminado, mas têm muito de que se orgulhar (os filhos).

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Curtas: Eleanor & Park, This Night So Dark

Eleanor & Park, Rainbow Rowell
Vai ser um comentário curto, porque esta foi uma releitura, e para a parte de babar para o livro vou colocar aqui apenas o link para a minha opinião original, que se mantém. Apenas vou dizer que é um livro que vale a pena ler e dar uma oportunidade, porque é uma história bem gira sobre o primeiro amor, e os seus altos e baixos, e a Rainbow escreve duma maneira muito realista e verdadeira.

Quanto à edição em português, posso dizer que fiquei satisfeita. Não dei com erros de revisão, e não tenho queixas de maior da tradução. (Há o uso de uma ou outra palavras que me parecem ser mais antiquadas, mas suspeito que possa ser a maneira de a tradutora transmitir que a história se passa nos anos 80? De qualquer modo, não me incomodou para além da estranheza inicial.)

Como comentário final à releitura, tenho a dizer que foi capaz de me cativar como se fosse a primeira vez. Encantei-me e sofri novamente com Eleanor e Park, indignei-me com a vida familiar da Eleanor e adorei conhecer os pais de Park. Um testamento a quanto gostei do livro e da autora.

This Night So Dark, Amie Kaufman, Meagan Spooner
Esta é uma curta história que recapta o protagonista masculino de These Broken Stars, o Tarver, e que reconta na perspectiva dele um evento aludido nesse livro, a maneira como ganhou a sua promoção militar, que curiosamente o colocou no local e momento certos para estar no centro dos acontecimentos de These Broken Stars.

O melhor da história? Tem uma grande ligação com os acontecimentos do primeiro livro da trilogia, mesmo decorrendo antes deste livro. Alguma tecnologia que vemos no planeta em que o Tarver e a Lilac se despenham está em This Night So Dark a ser estudada num laboratório a modos que secreto, num outro planeta, e o Tarver está de patrulha quando se vê envolvido num assalto que mercenários interessados nessa tecnologia fazem ao laboratório.

É fascinante ver como as pessoas envolvidas em ambos os eventos são, como direi, ah sim, mal puro. Aquilo que estão a tentar fazer, e os métodos que usam para fazê-lo, bem, são arrepiantes. Devo dizer que espero que o Tarver perceba a sorte que tem por não só lhes ter lixado os planos e sobrevivido a eles, como tem uma sorte macaca por o ter conseguido duas vezes. Não me parece que tenha acontecido com muita gente neste universo.

O outro ponto que queria destacar é o relato, bem ao estilo do primeiro livro - capítulos com narração da história principal, intercalados com um diálogo que nos mostra que o Tarver está a contar a história a alguém; neste caso a Lilac, aparentemente numa noite depois de ele ter um pesadelo com a situação. Fico tão feliz só de pensar neles os dois juntinhos, a ter uma vida em comum, especialmente depois dos eventos de These Broken Stars. Pontos bónus por as autoras terem conseguido sugerir isso tão bem em tão poucas palavras.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Curtas: Batman, Ano Um, O Longo Halloween

Batman: Ano Um, Frank Miller, David Mazzucchelli
Esta vai ser uma opinião mais ou menos curta, porque é uma releitura de um título que já li o ano passado, e creio que as minhas impressões gerais de então se aplicam à releitura. Suponho que vou mais comentar o livro enquadrado nesta colecção, e comentar os, er, valores de produção da mesma.

Gostei de apreciar a leitura deste livro seguida de O Longo Halloween, pois os criadores deste último prepararam-no como se fosse uma espécie de sequela de Ano Um, e lendo tudo de seguida as duas histórias acabaram por funcionar dessa maneira para mim, como se fosse mesmo o seguimento uma da outra: uma releitura dos primeiros anos do Batman que me cativou.

Esta colecção é produzida de modo um pouco diferente das anteriores da Levoir para os jornais Público e Sol; para já, porque o foco deixa de ser uma editora (Marvel vs. DC), sendo agora um personagem em específico (o Batman). Depois, porque a edição é igualmente robusta e satisfatória, mas algo diferente: a capa já não é coberta naquele material brilhante e avernizado ao toque, e o papel é offset, creio eu, sem brilho, em vez do papel de toque avernizado das colecções anteriores. Nada que me incomode, continuo a gostar bastante das edições e sinto-me satisfeita com a experiência de leitura.

E por fim, porque pelo material de divulgação, esta é descrita como uma "edição limitada" - suponho que quer dizer que tem uma tiragem menor -; só que a piada da coisa é que fico com a sensação que é capaz de ser uma colecção um nadinha mais popular que as anteriores. No meu local de venda habitual só recebem dois exemplares, e enquanto que isso não tem sido problema nas colecções anteriores, nesta quase ia ficando sem poder comprar no local habitual - pelo que me disseram, houve um vizinho que se adiantou a mim e pediu para reservarem, e quando cheguei à papelaria já não havia nenhum -, e a minha sorte é que a papelaria tem um local secundário de venda, onde recebem mais exemplares, e é daí que guardam o meu exemplar.

Vou fazer um destaque para o design, porque merece, já que gostei muito de ver como estão a fazer o enquadramento das páginas de rosto, das páginas do prefácio, e das folhas de guarda. As capas também me têm agradado pelo trabalho que têm tido nelas, e estou a achar piada a ver as lombadas lado a lado, a formar lentamente o símbolo da colecção e o nome Batman.

Menção ainda para os extras: não consigo ter a certeza porque não tenho comigo a edição que li anteriormente, a edição da Devir, mas pelo meu comentário anterior aqui no blogue, parte do material é possivelmente diferente, ainda que não saiba avaliar o quanto. Recordo-me de já ter visto alguns dos materiais promocionais presentes nestes extras, e as pranchas de Mazzucchelli sobre a evolução do Batman, e até alguns dos esboços; mas o meu comentário menciona comparações entre pranchas com arte final e a cores que esta edição não tem.

Acabei por gostar deste livro bastante mais do que estava à espera. Não sabia bem o que esperar, tendo em conta a sinopse e o que tinha lido de opiniões, que não me deram uma ideia clara do que tinha à frente, mas neste caso isso até foi positivo, porque me deixei envolver facilmente na história.

A premissa é a de que alguém está a matar criminosos pertencentes a famílias do crime em Gotham, e está a cometer os crimes em dias festivos. (Já agora, detesto a tradução usada nestes dois livros de holiday por feriado. Holiday tem um significado mais abrangente que isso, e neste caso a tradução até quebra a lógica interna da história, porque alguns dos dias mencionados não são de todo feriados, como o Dia dos Namorados; são dias festivos. Eu sei que soaria ridículo chamar a um assassino Festivo, mas bolas, chamar-lhe Feriado não é muito melhor.)

Enfim. O assassino começa a onda de crimes em Outubro, no Halloween, e vai cometendo um assassinato por mês, num dia festivo à sua escolha, e durante um ano vai manter as famílias do crime em conflito, tentando perceber quem é o assassino e se é um deles.

Adorei a atmosfera de mistério ao longo da história, começo a achar que este tipo de história é aquela que aprecio mais ao ler Batman, e o suspense foi muito bem mantido, fazendo-me duvidar das minhas deduções a cada passo do caminho. Confesso que adivinhei quais eram as partes envolvidas (uma percebi logo mal apareceu), mas isso foi porque suspeitei deles em diferentes partes da narrativa... porque a história fez um óptimo trabalho a fazer-me questionar as minhas suposições.

Destaque para a maneira como o personagem do Harvey Dent evolui - no Ano Um tinha-me queixado que ele não foi explorado, e O Longo Halloween compensa. Foi fascinante ver como o carácter de Harvey se mostrava mais justiceiro e menos representante da justiça à medida que a situação escalava, e como a dúvida se instalava com esses momentos... culminando com a sua transformação no Duas Caras. É quase como uma história de origem para ele, em contraponto a Ano Um ser uma história de origem do Batman e do Jim Gordon.

Contudo, a arte não fica nada atrás do argumento, e é um dos pontos altos da mesma. É engraçado, a arte de Tim Sale tem tudo para não ser a minha favorita, mas consegue fazer as coisas duma maneira que me faz gostar mesmo dela.

Desenha uma Gotham e um Batman tão sombrios e ominosos, e o planeamento de pranchas e vinhetas leva a que hajam muitas pranchas, ou duplas pranchas, com uma só vinheta, e bem, quero algumas daquelas imagens impressas em posters para pendurar. Especialmente uma em que o Batman se debruça sobre o Joker, ou outra com os vilões todos do Batman que aparecem na história.

O trabalho de cor ajuda muito, é simples (noutras ocasiões não apreciaria), mas eficaz, e absolutamente soberto nas páginas do assassinato, a preto e branco com um destaque a cor para um pormenor da cena, geralmente a lembrança que o assassino deixa para trás, a simbolizar o dia festivo em questão. (Aliás, agora que penso nisso, a presença ou não da lembrança é uma pista importante no mistério. Hmmm. Bem inteligente.)

Bem, em suma, este é um livro que está mais que recomendado. Clássico, simples sem ser simplista, capaz de manter o interesse do leitor e de apresentar os personagens sem exigir conhecimento prévio dos mesmos. Não podia pedir melhor.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Stay With Me, J. Lynn/Jennifer L. Armentrout


Opinião: Stay With Me é o terceiro livro desta série da autora Jennifer L. Armentrout (pseudónimo J. Lynn), uma série cujos livros podem ser lidos independentemente e por uma ordem qualquer, já que as respectivas histórias são autocontidas; o que têm em comum são os personagens, que se movem nos mesmos espaços e círculos, mas não é propriamente essencial ler por ordem, já que as referências de uns livros para os outros são relativamente breves.

Neste volume, seguimos a história de Calla, uma jovem que teve um passado duro, mas que evita lembrá-lo ou falar dele ao grupo de amigos, pois não é uma história bonita, nem deixou para trás grandes coisas a recordar. No entanto, o passado volta para a assombrar, obrigando-a a retornar à cidade onde cresceu. E aquilo que queria esquecer, a vida que deixou para trás, parece impor-se, não a deixando escapar assim com tanta facilidade.

Curiosamente, gostei bastante da personalidade da Calla. As tragédias passadas marcam o presente dela, pois as marcas físicas que lhe ficaram condicionam a sua interacção com as pessoas... e ao mesmo tempo, nunca a Calla age como coitadinha; mais como resignada. Ela sabe que a cicatriz que tem na cara vai fazer com que algumas pessoas pensem nela de certa maneira, e como protecção para não se envolver e magoar é muito reservada, mas nunca se queixa dos problemas que tem, tentando procurar uma maneira de os resolver.

Além disso, a falta de intimidade com outrém também se estende ao plano físico, mas não é por isso que ela deixa de ter desejos e anseios, o que é refrescante de ver. Noutro ponto, gostei de ver como voltar à cidade onde cresceu a afecta, e de certo modo liberta. Apesar de toda a dor, a Calla sentia saudades de lá estar e do que deixou para trás, e vê-la reconciliar-se com as coisas é muito satisfatório.

Parte dessa viagem tem a ver com o Jax, um pedaço de mau caminho que na verdade até é bom rapaz. Está bastante bem resolvido, tem a vida encaminhada, e toma uma posição de apoio e de protecção em relação à Calla, o que é sempre giro de ver. Também a acompanha por muitas mudanças, e é bastante carinhoso e apaixonado.

Contudo, não sou totalmente fã de algumas atitudes dele. Ele sabia no que se estava a meter com a Calla, a maturidade emocional dela não dá para tudo, especialmente quando nunca teve uma relação séria, por isso é excessivo pedir-lhe algumas atitudes à partida. Uma certa discussão que eles têm a meio da história faz perfeitamente sentido (felizmente não é daquelas discussões estúpidas entre o casal que as autoras às vezes metem na história), e o Jax até parece mais o infantil no meio daquilo, porque é idiota o suficiente para continuar a ser apanhado em situações meio comprometedoras, mas enfim.

E depois não sou fã de ele ter escondido certas e determinadas informações. Uma então, perfeitamente inócua, devia ter saído cá para fora logo no início, não havia razão para se manter no escuro - e pior, as pessoas à volta da Calla não a corrigem quando ela faz comentários baseados no não saber essa informação... é simplesmente muito estranho - apenas uma desculpa para a autora os pôr a discutir uma última vez, antes da reunião final do livro.

Também não sou fã da outra coisa que ele escondeu, porque é um pouco desconcertante saber disso, e porque não acredito que a situação se desenvolvesse dessa maneira sem a Calla estar envolvida. Toda a coisa parece como se a autora lhe quisesse dar uma pinta de "estava destinado", mas só faz o Jax parecer um bocado stalker, portanto não sou mesmo nada fã.

Tenho algumas dúvidas sobre eles como casal, pois se é óbvio que têm química e pontos de entendimento, também desenvolvem alguns "vícios" da relação - a Calla tem dificuldade em confiar, o Jax dificuldade em dizer a verdade -, e não parecem melhorar quanto a eles até ao final, que se baseia precisamente num desentendimento que envolve estes problemas que eles têm. Gostaria mais de os ter visto a ultrapassá-los.

No meio disto tudo, os personagens secundários revelaram-se boas caixinhas de surpresas, como a Katie, a stripper vidente, e a Roxy e o Nick, que prometem vir a ter uma relação... conturbada no próximo livro. E amei ver os casais dos livros anteriores aparecerem, porque as suas presenças trouxeram cenas bem divertidas, e uma percepção muito necessária para a Calla de que ninguém é perfeito, e todos temos esqueletos no armário.

Quanto ao enredo, ao "obstáculo" principal da história, acaba por ser o elo mais fraco. As ameaças e o perigo em que a Calla se vê são algo cliché e pouco desenvolvidos, é o tipo de enredo que já se viu num rol de thrillers ou mistérios, e como o objectivo da narrativa nem é esse, acaba por desenvolver menos esta sua componente. Apesar disso, gostei de alguns pontos dela, como uma determinada cena de perigo que envolve a Calla mais para o fim.

Uma boa leitura, no sentido em que permite passar um bom bocado, e diverte bastante, algo que associo a esta autora, e nesse sentido raramente me desaponta. É só o que peço, especialmente depois do último livro dela que li, Stone Cold Touch, me ter deixado um amargo na boca.

Páginas: 496

Editora: HarperCollins

sábado, 31 de janeiro de 2015

Este mês em leituras: Janeiro 2015

Este foi um mês um bocadinho complicado com as leituras. Primeiro porque ainda estava a recuperar das festas, que o corrupio do Natal e Ano Novo mata-me sempre um bocadinho o ritmo de leitura. Depois, alguém *ahem* pôs-me a ler um livro extremamente complicado para a rubrica A rainha manda..., que me roubou 10 dias da minha vida que nunca mais vou recuperar, e sobre o qual já vou falar mais à frente... e o meu ritmo de leitura morreu completamente, e arrastou com ele a vontade de escrever aqui no blogue, que também esteve mais parado por causa disso. Conto voltar ao ritmo normal em Fevereiro, por isso não é grave, e sempre foi uma experiência diferente (e frustrante) em termos de leituras.

Livros lidos

À semelhança do mês passado, o símbolo da Marvel Unlimited
representa os livros que li durante o uso deste serviço.

Opiniões no blogue

  • Curtas BD: Infinity, Jonathan Hickman, Jim Cheung, Jerome Opeña, Dustin Weaver, Mike Deodato, Stefano Caselli, Leinil Francis Yu; Captain Marvel vol. 1: In Pursuit of Flight, Kelly Sue DeConnick, Dexter Soy, Emma Rios; Ms. Marvel vol. 1: No Normal, G. Willow Wilson, Adrian Alphona;
  • Predestinados, Josephine Angelini;
  • Curtas: Batman 75th Anniversary Box Set: Batman: The Dark Knight Returns, Frank Miller, Klaus Janson, Lynn Varley; Batman: The Court of Owls, Scott Snyder, Greg Capullo, Jonathan Glapion; Batman: Hush, Jeph Loeb, Jim Lee, Scott Williams;
  • Meg Cabot: O Díario da Princesa III - A Princesa Apaixona-se; O Diário da Princesa IV - A Princesa Desespera; Project Princess;
  • Curtas BD: X-Men Fairy Tales (+ histórias bónus do Homem-Aranha e dos Vingadores), C.B. Cebulski, Sana Takeda, Kyle Baker, Bill Sienkiewicz, Kei Kobayashi, Takeshi Miyazawa; Young Avengers vol. 1: Sidekicks, Allan Heinberg, Jim Cheung; Young Avengers vol. 2: Family Matters, Allan Heinberg, Jim Cheung, Andrea DiVito.

Os livros que marcaram o mês

  • Predestinados, Josephine Angelini - foi uma boa surpresa, estava à espera de ter de implicar com alguma coisa, nem que fosse com a maneira como a autora usa a mitologia grega, mas ela trocou-me as voltas e até fez uma boa história, envolvente, e que me agradou;
  • North and South, Elizabeth Gaskell - o grande culpado por me roubar 10 dias da minha vida que não vou recuperar, é um destaque pela positiva e pela negativa: positiva porque eu gosto da história, já conhecia da série, e aprecio o livro por ser mais completo e dar um bom background sobre a época e local, e nuances sobre os personagens e os acontecimentos que na série não são notórios; pela negativa, porque a escrita da Elizabeth Gaskell é um tudo-nada cansativa e descritiva, e conducente a eu ler meia página e distrair-me facilmente olhando para o ar, a sonhar acordada com outras coisas, o que levou a que eu levasse 10 dias para eu ler um livro de 500 páginas, quando normalmente levo metade disso, por mais denso que o livro seja.

Outras coisas no blogue


Aquisições

Acho que posso considerar estes assim como que uma prenda de Natal atrasada, pois foram adquiridos com dinheiro recebido no Natal. Os primeiros três são da wishlist em inglês, dois deles lançamentos de Dezembro (Stay With Me e This Shattered World), e um porque desceu de preço e apanhou-me num bom momento para aproveitar (A Thousand Pieces of You). Os restantes livros fazem parte de uma encomenda feita no site da editora, em que aproveitei umas promoções e descontos e ofertas para mandar vir alguns livros que me deixavam curiosa, ou que adorei e quero reler em português (*cof*Eleanor & Park*cof*).

Alguma BD do mês, incluíndo a série do Batman pelo jornal Sol, que começou este mês, e uma revista Disney. Os dois da Meg Cabot (comprei por gracinha, estavam superbaratos e nunca são demais livros da Meg), o Thor: The Dark World Prelude e o Casanova (que está em francês, o que vai ser uma aventura completamente nova...) foram adquiridos nos preços mínimos da Fnac, usando ainda um vale, que me deixou os livros quase a custo zero. E está ali ainda uma revista Estante da Fnac.

Há uns meses ganhei um giveaway em que recebi um vale da Amazon e tenho estado este tempo todo a deliberar em que gastar o dinheiro. Os primeiros dois livros estavam há uns dias a um preço mais baixo no formato e-book, o que me levou a decidir gastar o vale e me lançou à caça dos outros. Essencialmente, não há previsão de encontrar fora do site da Amazon o paperback do Inspire ou do Wicked, e como são duas autoras que sigo, ao menos vale a pena pôr-me a lê-las em e-book.

Os últimos três são da Jennifer L. Armentrout, que sigo quase religiosamente, excepto nestes casos, em que os livros só saem em e-book e eu pareço nunca conseguir encontrá-los em promoção. A demora na aquisição deles também se explica por eu ainda ter acalentado a esperança de a editora os lançar em paperback, mas nada feito, esta editora dela, a Entangled, é um bocado forreta e avessa a publicar paperbacks - mesmo com uma autora que tem uma base de fãs tão grande e vende tão bem... de certeza que não deitavam dinheiro à rua.

A ler brevemente

E pronto, tenciono mesmo ler em Fevereiro os livros do Batman, para não deixar a série atrasar, e possivelmente aqueles outros três livros de banda desenhada. (Ou em alternativa, vou continuar a aproveitar o Marvel Unlimited para continuar a ler outros livros que me interessem.)

Quero muito ler o This Shattered World, e possivelmente vou também dar atenção ao Eleanor & Park e ao Paixão Sem Limites. Fora isso, tenciono ler os próximos livros da série do Diário da Princesa, incluindo uma novela que encomendei e chegará previsivelmente durante o mês. E se me chegarem entretanto, espero pegar em Fairest e The Mime Order, dois lançamentos de Janeiro em inglês que estavam na wishlist.