sábado, 30 de abril de 2011

Estrela de Nariën II - O Renascer, Susana Almeida


Opinião: Até tenho dificuldade em escrever aqui a minha opinião sem spoilar a torto e a direito. Uma digna continuação do livro anterior, Estrela de Nariën I - Sombras de Morte, com direito a reviravoltas, traições, mortes e novos personagens.

O enredo continua a puxar-nos em frente, até ao final, em que nos damos conta de que não há mais livro. Tenho muito gosto em acompanhar os personagens ao longo das páginas, à medida que evoluem e ainda mais gosto em encontrar coisas na história de que não estava à espera.

Mais uma leitura conjunta do fórum Bang!; que bom que foi ter-me juntado a esta, pois descobri um mundo muito interessante e uma autora a ter debaixo de olho. Um fantástico (pun intended) livro juvenil, uma fantástica fantasia épica, numa fantástica colecção, a Teen, em que vou descobrindo alguns autores portugueses muito interessantes.

Páginas: 352

Editora: Saída de Emergência

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Aquisições - Abril 2011

Cá vão as aquisições do mês. Vêm um pouco mais cedo porque não estou a prever que chegue mais alguma coisa a casa, e porque a Feira do Livro de Lisboa está aí :D Devo fazer um post especial de aquisições para a FdLdL, e quem sabe um post sobre as minhas idas lá.


- Kafka à Beira-Mar, Haruki Murakami
- A Rapariga que Roubava Livros, Markus Zuzak
- A Rapariga do Capuz Vermelho, Sarah Blakley-Cartwright e David Leslie Johnson
Todos comprados na Fnac, seja com a loucura dos vales online que eles inventaram no início deste mês (o 1º - que estava à partida a metade do preço - e o 3º) ou com o desconto de 40% da Festa do Livro da Fnac (o 2º).

- A Noite de Todas as Almas, Deborah Harkness
- Crescendo, Becca Fitzpatrick, lido
- Claridade, Alyson Noël, lido
Comprados no Continente à pala daqueles vales de desconto magníficos que mandam para a minha caixa de correio. Eu e a minha irmã conseguimos juntar um dinheirinho no cartão graças aos ditos vales, e valeu a pena. Os três livros juntos custaram-me cerca de 9€.

- Sangue Mortífero, Charlaine Harris, lido
- Estrela de Nariën Livro II - O Renascer, Susana Almeida, lido
- O Mar que a Gente Faz, João Negreiros (oferta 2=3 no site da editora)
- O Segredo da Casa de Riverton, Kate Morton
Este coitado ficou sem um bocadinho da cobertura plástica brilhante. Quando arranquei o autocolante dos 40% de desconto veio a dita cuja atrás. Já disse que odeio autocolantes nos livros?

- Vampire Knight 2, Matsuri Hino, lido
- Turno da Noite, Nora Roberts
- Almanaque Bertrand
O primeiro para me dedicar mais à 9ª Arte, o segundo por curiosidade, o terceiro porque achei muito giro.

Agora vem a parte internacional das aquisições... obrigada Book Depository por aquele famoso desconto de 10% no início do mês...


- Souless, Gail Carriger
- The Rest Falls Away, Colleen Gleason
Já estavam com um desconto jeitoso. O segundo com um desconto criminoso mesmo (mais de 50%), e já tenho ao longo dos anos ouvido falar muito deste.

- Pride and Prejudice, Jane Austen
Para substituir os dois exemplares que tenho emprestados. Quando estiver a morrer por ler o P&P já o tenho.

- Beauty, Robin McKinley
Vem-me muito bem recomendado, ainda para mais pela pessoa responsável pelo crescimento da minha wishlist quase todas as semanas. xD (Obrigada, jen7waters.)

- Tithe, Holly Black
- The Iron Witch, Karen Mahoney
Parece que há uma moda de pôr intricados desenhos na capa com realce metálico, e estes não são excepção. O primeiro em verde, o segundo em dourado (está mesmo giríssimo).

- Revelations, Melissa de la Cruz
- The Van Alen Legacy, Melissa de la Cruz
Com o preço a que estão no Book Depository (mais de 50%), como podia resistir?

- Waterfall, Lisa T. Bergren
Este tem uma capa interessante. É... aveludada, tem um tratamento estranho e interessante ao toque, mas também dá um certo peso ao livro adicional que não aconteceria se a capa fosse de papel/cartão normalíssimo.

- Delirium, Lauren Oliver
Hardback, com um pormenor giríssimo quando se abre a sobrecapa (ver fotos abaixo).


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Delirium, Lauren Oliver


Opinião: Tenho andado a adiar a escrita desta opinião. A procrastinar, mesmo. Estou com dificuldade em dizer porque é que gostei tanto deste livro. A história passa-se algures no futuro, em Portland, Maine. O amor, amor deliria nervosa, foi considerado uma doença e na verdade o causador de muitos outros males, como doenças psicológicas ou cardíacas. Foi por isso que quando se criou uma intervenção cirúrgica que "cura" as pessoas desta doença, se implementou o actual sistema de governação.

Basicamente, somos "curados" no dia em que fazemos 18 anos, e depois toda a nossa vida é escolhida por alguém no sistema de governação. Os jovens prestes a ser curados são "avaliados", e se tiverem boas notas vão para a faculdade; se não, vão trabalhar. É neste momento que um par é escolhido para eles dependendo da sua "avaliação" e compatibilidades, e até é escolhido por eles quantos filhos vão ter.

A Lena é uma jovem que acredita mesmo que vai ficar melhor com a cura. Viveu toda a vida com o estigma de ser a filha de uma mulher que, mesmo após 3 curas, continuava, que pecado!, a amar, a demonstrar sentimentos. Mas a 3 meses de ser curada, Lena apaixona-se (contraindo a "doença"), e começa a perceber que está algo de muito errado por trás de todo o sistema em que as vidas das pessoas são comandadas por outrém, em que as pessoas vivem como robôs sem sentimentos, em que são dominadas pelo medo e pelo sentido de dever.

Para distopia, esta ficou-me na mente de um modo especial. Talvez tenham sido as descrições de toda esta sociedade fria e distante. Ou a descrição deste último Verão adolescente da Lena, em que ela compreende tantas coisas importantes sobre si mesma e sobre o que a rodeia. Ou a escrita da autora, que me levou pelo enredo fascinada com a construção do mesmo e deste mundo.

O modo como as pessoas são "controladas" lembrou-me muito algumas ditaduras na nossa história, particularmente a Nazi. O medo é muito poderoso, e vários aspectos neste livro lembram-nos isso: seja as pessoas estarem dentro de uma cerca que limita a cidade, com medo dos "Inválidos" (Invalids) e da "Selva" (Wilds), em que ainda restam alguns curados; ou o facto de se fazerem regularmente raids por toda a cidade, verificando os documentos de todos e se alguém olha só de modo diferente para os raiders, pode vir a ter problemas; ou o desaparecimento e execução de pessoas que fossem "simpatizantes" (dos não curados)... tudo isto contrói uma sociedade aterrorizada.

Mas no entanto quase corremos o perigo de deixar passar estas reflexões sobre esta sociedade, de tão absorvidos que ficamos naquilo que Lena está a pensar e sentir. A sua evolução enquanto personagem é muito interessante e a sua amizade com Hana e o amor por Alex dominam a sua vida, ao mesmo tempo que são os motores para Lena perceber coisas sobre o que a rodeia.

O final é agridoce, mas senti que não podia ser de outra forma. Pergunto-me o que vai acontecer nas sequelas (parece que vão haver 2, via Goodreads, perfazendo uma trilogia). No site da autora é mencionado que o seu outro livro, Before I Fall, é/será publicado em Portugal pela Presença (bem, no site estava Presenca, mas os americanos não têm acentos nem cedilhas nos teclados) - este livro é YA contemporâneo, e cheira-me que deve ter um final bem triste, mas não sei se espere pela edição portuguesa.

Páginas: 448

Editora: HarperTeen

domingo, 24 de abril de 2011

Vampire Knight 2, Matsuri Hino


Opinião: Ok, vou começar por me queixar que desde que estou a estudar em Lisboa que ainda não encontrei uma papelaria decente que venda BDs. Foi preciso eu ir a casa de férias para dar com este livro, e já nem havia o primeiro da série. E eu até estou atenta às várias papelarias a que tenho mais acesso aqui em Lisboa. Vejam lá a variedade das coisas que eles têm, ou o trabalho que se dão a expôr as coisas que recebem, que nem topei com o volume um desta série. Grrrrrr...

Este livro é uma edição da Panini Comics Brasil e tem uma edição bastante decente, com a ordem de leitura japonesa (ou seja, ao contrário da leitura de BD ocidental), como penso que é habito na edição de manga no Brasil. A minha única queixa é a qualidade da cola, pois ao virar duas páginas tanto no início como no fim do livro o livro está a abrir um pouco.

Quanto à história, apesar de ter perdido alguns acontecimentos, deduzi-os pelo que é dito neste livro (e graças à Wikipedia preenchi os espaços em branco). A ideia geral sobre os vampiros parece interessante, se bem que ainda estou a tentar perceber o que é que um grupo de vampiros faz na escola (mas também, isso era a premissa na série Twilight, e ninguém se queixou).

Como dizia, a mitologia vampírica pareceu-me bastante gira, e a história tem a angústia e drama necessários a uma história deste tipo. Acho que já mencionei isto noutra crítica a uma BD a preto e branco - sou um bocado iliterada visual, mas penso que está a melhorar, já que não tive praticamente problemas de confundir personagens. Yay para mim! Vou ver se estou duas vezes mais atenta para não perder o próximo volume.

Páginas: 196

Editora: Panini Comics (Brasil)

sábado, 23 de abril de 2011

Citações - Dia Mundial do Livro

Para celebrar o Dia Mundial do Livro pensei em juntar algumas citações conhecidas e deixar aqui alguns links sobre a origem deste dia - aqui e aqui; se preferirem ler em inglês o link é este. O Dia Mundial do Livro é, na sua designação mais completa, o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, tendo sido instituido em 1995 pela UNESCO. Este dia foi escolhido por ter sido o dia da morte de Miguel de Cervantes e o dia de nascimento e da morte de William Shakespeare (se bem que é difícil ter a certeza das datas de nascimento/morte deste escritor).

Aqui ficam as citações:
  • 'Classic.' A book which people praise and don't read. - Mark Twain
  • I must say I find television very educational. The minute somebody turns it on, I go to the library and read a good book. - Groucho Marx
  • This paperback is very interesting, but I find it will never replace a hardcover book - it makes a very poor doorstop. - Alfred Hitchcock
  • Many books require no thought from those who read them, and for a very simple reason; they made no such demand upon those who wrote them. - Charles Caleb Colton
  • Books are the quietest and most constant of friends; they are the most accessible and wisest of counsellors, and the most patient of teachers. - Charles W. Eliot
  • This is not a novel to be tossed aside lightly. It should be thrown with great force. - Dorothy Parker
  • If I have not read a book before, it is, for all intents and purposes, new to me whether it was printed yesterday or three hundred years ago. - William Hazlitt
  • A book is like a garden carried in the pocket. - Chinese Proverb
  • Books to the ceiling,
    Books to the sky,
    My pile of books is a mile high.
    How I love them! How I need them!
    I'll have a long beard by the time I read them. - Arnold Lobel

Algumas citações achei engraçadas e algumas reflectem a minha visão como leitora. A última parece-me especialmente engraçada já que se aproxima de descrever a minha pilha de livros por ler.

Crédito aos sites Brainy Quote, Cool Quotes e The Quotations Page pelas citações, e à página do Wikimedia Commons e à página da Wikipedia sobre o Dia Mundial do Livro pela imagem.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Crescendo, Becca Fitzpatrick


Opinião: Este livro foi difícil para mim. Se pegarmos em coisas que gostei e coisas que me deram vontade de esganar alguém o que é que obtemos?

Primeiro as coisas boas. Uma das coisas que gostei que a Becca Fitzpatrick fizesse no outro livro, também o fez neste, que é atar bem as pontas soltas no fim do livro. A sério, as coisas fizeram sentido para mim no fim, e dado que ela nos foi dando as coisas aos bocadinhos durante o livro, no fim não foi preciso uma cena de info-dump para explicar o que não havia sido explicado. Também louvo a capacidade da autora de não cair no cliché óbvio de fazer aparecer um 2º rapaz e criar um triângulo amoroso como vai sendo moda nestes livros.

Agora aquilo que eu odiei mesmo foi que a autora tornou a Nora numa miúda ciumenta e orgulhosa e que fez uma data de asneiras neste livro. Eu tinha a Nora por uma rapariga esperta, mas bolas começando no facto de ela acabar com o Patch logo no 2º capítulo, passando por ela achar que o Patch anda com a Marcie Millar e ter ataques de ciúme e estupidez descomunais, até à incapacidade dela de perceber certas coisas que foram óbvias para mim, e chegar a achar que o Patch era um vilão...

É claro que uma consequência deste drama todo é que fizeram falta ao livro as interacções Nora-Patch. Uma das minhas coisas favoritas no outro livro era a troca de galhardetes entre estes dois, mas dado que as interacções entre os dois eram quase sempre cenas de ciúmes ou a incapacidade do Patch abrir o jogo e revelar logo algumas coisas à Nora para ver se ela se calava, tais conversas escaldantes estiveram ausentes.

Bem, agora chega de negatividade. Uma coisa boa deste livro é que eu não suportava a Vee do outro livro, mas agora até foi uma sidekick muito decente, e paciente, para a Nora. Também não estava à espera que o vilão deste livro fosse quem acabou por ser. Boa jogada, Becca Fitzpatrick. O enredo, à parte o drama Nora-Patch, até é bastante interessante e cativante.

E percebo agora as pessoas que ficaram doidas quando o livro saiu ao lerem o raio de cliffhanger que ela pôs no fim. Não estava definitivamente à espera que alguém se lembrasse de deixar as coisas assim penduradas no fim de um livro. Mas não me queixo; o cliffhanger acabou por tornar as coisas mais interessantes e é uma das razões principais pelas quais eu vou ler o 3º livro, Silence.

Sendo que as outras razões são que até gosto da mitologia, que estou curiosa acerca dos mistérios ainda por revelar da história, e que eu sou parva o suficiente para acreditar que a história não se vai enterrar noutro drama destes no próximo livro, ou god forbid, num triângulo amoroso ridículo.

Por favor, Becca, não era necessário todo este drama, há livros em que os personagens principais estão envolvidos numa relação e não é necessário arranjar-lhes entraves a cada livro (ver The Body Finder, da Kimberly Derting), porque até é divertido vê-los como um casal normal e são. Vamos poder ver um Patch e uma Nora minimamente fofos e, quem sabe, com algumas hormonas à mistura? Pleaaaaaaaaaase?

Última nota para a tradução, que me pareceu boa, com excepção de que um pouco mais de atenção ao contexto (uma cena na casa da Marcie Millar) evitava que se traduzisse por "1º andar" aquilo que era na verdade em português um "rés-do-chão", e por "2º andar" o que era um "1º andar". Até eu sei que os Americanos chamam ao rés-do-chão first floor (ou ground floor, às vezes), e ao 1º andar second floor, por isso achei um erro desnecessário na tradução.

Título original: Crescendo (2010)

Páginas: 336

Editora: Porto Editora

Tradutora: Irene Ramalho

terça-feira, 19 de abril de 2011

Claridade, Alyson Nöel


Opinião: Um spin-off da série dos Imortais da mesma autora. Ultrapassando o facto de que isto é uma espécie de noveleta, que é possivelmente orientada para uma faixa etária mais nova que YA e que cheira um bocadinho a tentarem aproveitar para ganhar mais dinheiro à conta desta série, até gostei.

Primeiro a Riley. É uma miúda irritante, respondona e com um feitiozinho terrível, mas gostei dela. É interessante ver a perspectiva dela, de irmã mais nova, e ela até se arrepende de todas as malandrices que aprontou.

Depois o espaço. O Aqui e Agora parece um local interessante para a vida depois da morte, mas infelizmente não passamos muito tempo lá. A Riley ganha a oportunidade de se tornar numa Apanhadora de Almas e logo recebe uma missão complicada.

Ao seu lado tem Bodhi, um rapaz responsável por educá-la na sua missão, e do qual tive imensa pena, porque a Riley passava o tempo todo a gozar com ele. Vá lá que ela aprende qualquer coisa e deixa essa atitude.

O enredo. Gostei da missão atribuída à Riley e ao Bodhi, mas mais da segunda parte, que correspondia ao Bodhi, porque foi a mais triste e que me fez pensar.

Gostei ainda da presença da Botão de Ouro (que é, deixem-me rir um bocadinho, a tradução de Buttercup, mas isto deve ter sido obra do/a tradutor/a do primeiro livro, Eternidade), a cadela de Riley.

Título original: Radiance (2010)

Páginas: 152

Editora: Gailivro

Tradutor: Pedro Garcia Rosado

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Across the Universe, Beth Revis

I'm submitting this book to the 2011 Debut Author Challenge, hosted by The Story Siren.


Review: Amy is about to be frozen to travel with her parents to 300 years in the future and to a planet similar to Earth, in a recon and exploration mission. Elder is 250 years away, and will be the next leader of the people on the Godspeed ship, where Amy and her parents travel frozen. Their lives cross when Amy wakes up too early from her frozen coffin...

First, I loved the worldbuilding on Across the Universe - the whole idea surrounding the ship, how it was built and with what end. And how things evolved throughout the years on the ship with everyone that lived there. I can't explain it well, but it felt real, as everything really happened.

The small details (like the inventions made by the ship's people to improve their lives) helped. And other details like the words created by Revis - like brilly, chutz and frex (try to guess what they mean) - are very cute. Besides, the little things that show us how Amy and Elder are different, and how the societies they grew up on are different, really make the difference.

The use of two POVs with the two main characters, Amy and Elder, is well done, showing us things that were happening in different places of the ship. I was confused, although, when Amy and Elder were together and talking with someone else, and the chapter changed; I couldn't tell each chapter from each other.

The plot starts really well, then it slows down in the middle of the story and in the last 100 pages it speeds up again, with the bulk of revelations being out in the open then. I wish that almost everything wasn't revealed so much in the end, and the villain was a bit obvious and weak. On the other side, I wasn't expecting what Elder revealed to Amy in the end, it was such a wow moment.

Taking everything into account, some things could be better, but I liked this one a lot. I wasn't expecting the author would be writing more books, because all the important stuff is dealt with, but some things are left as loose ends, and I kinda like that I get another book to spend some time with the characters and the ship, to get to explore it a bit more. The next book will be called A Million Suns and Beth Revis expects to write another one, completing the trilogy.

And I have to drool over the cover - I like the image that is like that optical illusion of vases vs. people's profiles, I like the dust jacket that has two sides (check here the pics in Beth Revis' blog), and I like that the hardback has the ship's symbol engraved (check the pic in above link).

Opinião: Amy está prestes a entrar numa câmara criogénica para viajar com os pais para 300 anos no futuro para um planeta muito similar à Terra, numa missão de reconhecimento e exploração. Elder está a 250 anos de distância e será o próximo líder das pessoas da nave Godspeed onde Amy e os pais viajam congelados. As suas vidas cruzam-se quando Amy acorda cedo demais do seu caixão gelado...
Primeiro, devo dizer que adorei o worldbuilding deste livro - toda a ideia da nave, de como foi criada e para que propósito. E como as coisas evoluíram ao longo dos anos na nave com as pessoas que lá viviam. Não sei explicar muito bem, mas senti como se aquelas coisas fossem reais, como se tudo tivesse mesmo acontecido.

Os pequenos pormenores (como as invenções feitas pelas pessoas da nave para melhorar a sua vida) ajudaram a isso. E outros pormenores como as palavras inventadas - brilly, chutz e frex (tentem lá adivinhar o que elas querem dizer) - são giríssimos. Para além disso, os pequenos detalhes que demonstram como a Amy e o Elder são diferentes, e como as sociedades em que cresceram são diferentes, fazem toda a diferença.

A escrita dos capítulos sob o ponto de vista dos dois personagens principais, Amy e Elder, foi bem usada no geral, mostrando-nos coisas que estavam a acontecer em sítios diferentes da nave. Fiquei um pouco confusa, no entanto, quando a Amy e o Elder estavam juntos e a interagir com outro personagem e a autora mudava de capítulo; achei que não se conseguia distinguir bem os capítulos de um e do outro.

O enredo começa muito bem, depois tem um desacelerar da narrativa a meio e nas últimas 100 páginas arranca outra vez, com a maior parte das revelações a serem feitas nessa altura. Gostava que não se descobrisse quase tudo assim tão no fim, e o vilão era um pouco óbvio e fraco. Por outro lado, não estava nada à espera daquilo que o Elder revela à Amy no fim, que foi mesmo um momento… uau.

No fim de contas, houveram algumas coisas que podiam ser melhoradas, mas gostei bastante deste livro. Não contava que a autora fosse escrever mais livros, pois as coisas importantes ficam resolvidas no fim, mas a verdade é que existem algumas pontas soltas, e até gosto de pensar que há outro livro para passar mais um tempo com os personagens e com a nave, para poder explorá-la mais um pouco. O próximo livro chamar-se-á A Million Suns e a autora conta escrever ainda outro, completando assim a trilogia da praxe.

E tenho que me babar outra vez com a capa - gosto da imagem que é como aquela ilusão óptica dos vasos vs. perfis de pessoas, gosto da capa de papel que dá para virar (ver aqui as fotos no blog da Beth Revis), e gosto do hardback ter o símbolo da nave em baixo-relevo (ver as fotos no link acima).

Pages/Páginas: 416

Publisher/Editora: Razorbill (Penguin)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Masquerade, Melissa de la Cruz


Opinião: Neste livro a autora começa logo por desenvolver o enredo que foi lançado no livro anterior. Schuyler Van Alen vai a Veneza procurar o avô para desvendar a maneira de enfrentar os Silver Bloods. Entretanto, em Nova Iorque prepara-se o baile tradicional anual dos Blue Bloods e uma pós-festa exclusiva para os jovens ricos e privilegiados desta elite. Mas pelo meio da diversão, os inimigos espreitam…

Uma coisa muito boa destes livros, e já mencionei isto, é a mitologia bastante original da autora, e é a sensação que ela me dá ao fazer as sucessivas revelações, de que tem as coisas planeadas enquanto escreve. Por outro lado, a autora dá mesmo respostas a questões que nos atirou anteriormente enquanto lança novas perguntas. Além de que quando eu penso que ela vai escrever uma coisa, ela surpreende-me e lembra-se de outra.

Estou cada vez a gostar destes personagens, pois inspiram-me uma certa curiosidade em relação ao seu destino. O drama Schuyler-Jack-Mimi tem um rasgo de originalidade com um quarto lado do quadrângulo a insinuar-se, o Oliver. Gostei especialmente dos POVs da Schuyler no que ela ia pensando sobre o Oliver. Mas gosto de qualquer POV do livro, já que são das três personagens femininas principais.

Por fim, o enredo desenvolveu-se de maneira tal que me fez desconfiar um pouco de certo personagem estar envolvido na trama. Acabamos o livro com uma situação desagradável para o triângulo amoroso; a Bliss por sua vez descobre algo potencialmente interessante e recebe uma visita bombástica… Bem, eu tinha de saber como é que isto se desenvolve, por isso quando vi que os dois livros seguintes estavam a metade de preço no Book Depository tive mesmo que os mandar vir.

Páginas: 336
 
Editora: Atom

quarta-feira, 13 de abril de 2011

The Vespertine, Saundra Mitchell

I'm submitting this to the YA Historical Fiction Challenge hosted by YA Bliss.

Review: I’m not sure what to say about this one. It starts with a chapter in which we see the main character, Amelia, locked at home and half-crazy and we realize something terrible happened. Then we go back in time and accompany Amelia as she enters Baltimore society in the end of the 19th century.

I was fond of following Amelia and her friend Zora in which was a young girl’s life in late 19th century – trying to find a husband and always worried about their “reputation”. Amelia tries to be a good girl, but that doesn’t go with her personality and soon goes awry when she meets Nathaniel – a painter that also works as a Fourteenth (someone hired to make number when there were only 13 people at the dinner table).

Amelia is bewitched by the boy as she lays her eyes on him, which would annoy me as it is a little silly, but I closed my eyes on this one, as it is the 19th century and people had no great chance at all of meeting each other. Besides it is a little romantic and cute to realize that these two can’t avoid ending up in each other’s arms once in a while (more like always).

Then we realize there’s a bit of a supernatural quality to this story, which stirs things up. Amelia can “see” images of people in the sunset, and those images are reflections of the future. In the beginning, Amelia’s ability is seen as a parlor trick that allows her to meet the society in Baltimore, but towards the end she would end up “seeing” something terrible, wouldn’t she? That’s when things take a turn and go wrong. Really wrong.

This is the part of the story that made me think. Some people saw Amelia’s prediction as she was the cause of what happened by predicting it, but I couldn’t agree less. I thought that people fulfill their own destiny by knowing what will happen. It is also people themselves who decide to be angry at what happened and decide to turn their hate towards others, instead of facing what happened and move forward, regrets and all.

Well, in the end, the ending is quite satisfactory. The author could never write anything else about this world that we get closure enough. Although there are some loose ends I would like to see developed, as I loved the book and the author’s writing. I checked her website and she has a companion book coming out next year. By the description, I suspect that we already met in this book the main character on the next one. I really hope I'm right. Spring 2012 will never come…

A highlight to the cover, as it seems quite appropriate (Amelia sometimes seems to be escaping the future others expect for her), and to the title, that describes well what Amelia can do. In the end, I can only recommend this one. To whom read A Great and Terrible Beauty, by Libba Bray, this one might please. It reminded me a lot of it, with the themes of a girl's condition in the 19th century, of the loss of innocence with terrible happenings, and with the bittersweet ending that left me with the blues.

Opinião: Eu nem sei bem o que dizer sobre este. Começa com um capítulo em que vemos a personagem principal, Amelia, fechada em casa e meio doida, e percebemos que algo terrível lhe aconteceu. Depois voltamos atrás e acompanhamos Amelia à medida que ela entra na sociedade de Baltimore do fim do século XIX.

Gostei muito de acompanhar a Amelia e a sua amiga, Zora, no que era a vida de uma jovem no século XIX, com o fim de arranjar marido, e sempre com a preocupação de manter a sua reputação. A Amelia esforça-se por ser uma boa rapariga, mas isso não se coaduna com a sua personalidade e cedo vai pelo cano abaixo, quando conhece o Nathaniel - um pintor que trabalha como Décimo Quarto (uma pessoa contratada para encher a mesa quando só haviam 13 pessoas à mesa).

A Amelia fica completamente enfeitiçada pelo rapaz mal lhe põe a vista em cima, o que até me deixaria um pouco irritada pelo ridículo da situação, mas dei-lhe um desconto, porque isto é o século XIX e as pessoas não tinham grandes oportunidades para se conhecerem. Além de que acaba por ser bastante romântico e engraçado perceber que estes dois não conseguem evitar ir parar aos braços um do outro de vez em quando (ou quase sempre).

E depois percebemos que há uma veia sobrenatural na história, o que anima as coisas. A Amelia consegue "ver" imagens de pessoas no pôr-do-sol, sendo que essas imagens são uma reflexão do futuro. E se bem que ao início esta habilidade da Amelia é vista como um truque de ilusionismo e lhe permite conhecer alguma sociedade de Baltimore, no fim ela haveria de alguma vez "ver" algo terrível, não é? É quando as coisas descambam e correm mal. Mesmo mal.

Foi aqui que a história me fez pensar. Algumas pessoas viram a previsão da Amelia como se fosse ela a provocar os acontecimentos ao prevê-los, mas não concordei. Achei mais que são as próprias pessoas a gerar o seu próprio destino ao saberem o que vai acontecer. E também são as pessoas que decidem ficar revoltadas com o que lhe acontece e decidem virar o seu ódio para os outros, em vez de aceitarem o que aconteceu e tentar seguir em frente, com arrependimentos e tudo.

Bem, no final até acabamos por ter um final satisfatório. A autora podia se quisesse nunca mais escrever nada sobre este mundo que o final fecha bem as coisas. Se bem que há algumas pontas soltas que gostaria de ver desenvolvidas, porque adorei este livro e a escrita da autora. Fui cuscar ao seu site e ela tem previsto um companion a este livro previsto para o ano. Pela mini-sinopse, suspeito que já conhecemos deste livro a personagem de que a sinopse fala, e espero mesmo que se concretize. Ai que a Primavera de 2012 nunca mais chega…

Uma nota para a capa, que me parece bastante adequada (a Amelia, por vezes, parece que está a fugir do futuro que os outros esperam para ela), e para o título, que descreve bem o que a Amelia é capaz de fazer. No fim só posso recomendar este livro. Para quem leu A Great and Terrible Beauty, da Libba Bray, este é capaz de agradar. A mim lembrou-me muito, com as temáticas da condição das raparigas no século XIX, da perda da inocência com acontecimentos terríveis e com o final agridoce que me deixou melancólica.

Pages/Páginas: 304
 
Publisher/Editora: Harcourt

terça-feira, 12 de abril de 2011

Não julgues um livro pela capa

Por vezes, como é possível não nos "perdermos" por um livro ao olhar para a capa ou para a edição? Estou a dizer isto porque acabei de descobrir que a Barnes & Noble tem uma colecção de livros em edição capa dura encadernados "à antiga", que, bem, só vendo para acreditar (e babar) nas belas edições que foram feitas.

A colecção chama-se Barnes & Noble Leatherbound Classics e deixo aqui umas imagens para mostrar algumas das minhas capas favoritas.








segunda-feira, 11 de abril de 2011

Imortal, Gillian Shields


Opinião: Vou já começar com os pontos negativos. Se bem que acho que foi uma boa opção por parte da autora apresentar-nos esta história que acontece no presente, com a Evie, e intercalá-la com o que ocorre no passado, através do diário de Lady Agnes, achei também que ela abriu o jogo muito cedo.

Graças ao tal diário pude perceber nas primeiras 60 páginas algumas coisas que só são talvez reveladas nas últimas 60. Se a autora tivesse tido cuidado com aquilo que revela ao leitor teria mantido o mistério por mais um pouco. Pronto, agora com a minha irritação fora do caminho, até gostei de como as coisas se encaixaram todas no fim. Deu a sensação que as pontas estavam todas atadas.

Também posso dizer que gostei do livro. Li-o num dia, o que é bom sinal. Já não me lembro se a autora fez esta referência ou se eu é que fiz a associação, mas ao ler o livro pensei no livro O Monte dos Vendavais, da Emily Brontë. Foi qualquer coisa no cenário, ou na veia trágica e poética que se manifesta ligeiramente na história. O enredo também me atraiu, com a sua combinação de mistério e história de amor.

Agora os personagens. A Evie como protagonista é interessante, sendo que conseguimos acompanhar aquilo que está a sentir, já que a escrita é feita na 1ª pessoa. Mas achei que não conhecemos o suficiente Sebastian, o rapaz por quem ela se apaixona. Sei lá, dá a sensação que ela se esgueira da escola todas as noites para se encontrar com ele e nem sabemos bem porquê, e de repente eles estão caidinhos um pelo outro.

Mas no fim de contas até gostei, até porque toda a história me sugere uma veia de originalidade que já não se vê muito nestes livros. Uma leitura rápida e que nos embala.

Por fim, adorei a edição. Mesmo. Desde a capa, que acho muito mais gira que a original (apesar da rapariga, que representa bem a Evie, ter ali umas coisas nas costas que parecem asas, quando isto não tem anjos em lado nenhum), até ao interior, com os padrões que acompanham a abertura de cada capítulo, e com a página inteira com aquele padrão quando os capítulos acabavam numa página ímpar e tinha que se preencher a página par para o outro capítulo começar também numa página ímpar.

Título original: Immortal (2009)

Páginas: 296

Editora: Planeta Manuscrito

Tradutora: Maria Filomena Duarte

domingo, 10 de abril de 2011

Blue Bloods, Melissa de la Cruz


Opinião: Não estava à espera de gostar tanto deste. É frívolo nalguns aspectos, já que os personagens principais são adolescentes ricos e privilegiados de Nova Iorque, e a autora cada vez que se põe a descrever alguém e à roupa que usa acrescenta sempre a marca. É quase como ler uma daquelas revistas do social - uma espécie de guilty pleasure.

Isto para dizer que quem gosta de Gossip Girl vai gostar deste, porque a atmosfera é parecida, só que com personagens que descobrem que fazem parte duma elite vampírica de Nova Iorque. Mas o que me fez mesmo gostar do livro foi a interpretação própria que a autora deu à mitologia vampírica, dando-lhe uns pozinhos de mitologia angélica e envolvendo-as com um episódio curioso da história americana precoce, o desaparecimento da colónia de Roanoke no fim do século XVI.

Os personagens também me cativaram (gostei bastante da Schuyler, da Bliss, do Oliver e até da Mimi, a miúda mazona popular que todos adoramos odiar), mas acho que sendo este o primeiro livro a autora ainda está a desenvolver os personagens e gostava que ela desse alguma dimensão a certos personagens.

O enredo começa por apresentar-nos os personagens aos poucos, alternando o ponto de vista na 3ª pessoa entre a Schuyler, a Bliss e a Mimi, envolvendo pelo meio um mistério que não fica completamente resolvido no fim, dando o pontapé para o próximo livro.

Uma última nota para a edição que tenho, a britânica, cujas capas têm um ar mais interessante que a americana, e um extra, acabamento brilhante na parte de trás da capa e na lombada. Perco-me com livros com acabamento brilhante.

Páginas: 336

Editora: Atom

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Estrela de Nariën I - Sombras de Morte, Susana Almeida


Opinião: Uma boa surpresa, tinha este livro há tanto tempo na prateleira e não sei porquê, nunca houve oportunidade de o começar. Tendo em conta que esta é uma obra juvenil, a linguagem é algo mais simples, mas a construção do enredo, dos personagens e do worldbuilding é ao mesmo tempo bastante cativante e atira-nos para a frente, devorando a história.

De início até andei meio confusa entre tanto personagem novo, mas rapidamente me habituei e a minha cabeça começou a funcionar furiosamente a tentar perceber que personagens estavam relacionados com quem, e a adivinhar quem se iria encontrar mais à frente no enredo.

Todos os personagens (ou nenhum, conforme a perspectiva), se destacaram, por uma razão ou outra, mas entre os que mais gostei contam-se as jovens do núcleo das aprendizas (Lakshmi e Zahara), com personagens femininas com muito potencial, Lochan, com uma história de vida mais singular, e Étain, porque promete ser uma vilã e pêras.

Um livro muito giro, que se não fosse estar a lê-lo faseadamente para a leitura conjunta do fórum Bang!, se tinha lido enquanto o diabo esfrega um olho, mas lá que os olhos resvalavam para o texto a seguir ao fim de cada fase...

O fim fica em aberto, deixando o destino de um personagem em suspenso, e algumas coisas por desenvolver no próximo livro. Ai a curiosidade... Felizmente devo começar o próximo em breve.

Páginas: 416

Editora: Saída de Emergência

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dos descontos e promoções, e outras coisas que tais

Gosto de ler. Gosto de comprar livros. Juntando estes dois aspectos, é claro que gosto de estar atenta a possíveis promoções ou descontos em livros que me interessem. Como consumidora, estou no entanto perfeitamente consciente de duas coisas acerca deste tipo de oportunidades: um, a casa nunca perde dinheiro; dois, a promoção ou desconto tem sempre um qualquer entrave ao consumidor. Pode ser ter de pedir para fazerem o desconto (e saber que se tem de pedir para o obter) ou ter de fazer a dança da galinha. No fim de contas o consumidor decide se o ganho vale a pena o incómodo.

Isto tudo para me queixar duma coisa curiosa que me aconteceu na Fnac. Está disponível na FnacMag (aquela revista gratuita que eles têm às portas das lojas e também lá dentro) um vale de desconto que diz em letras garrafais "Vale 5€ na compra de livros de valor igual ou superior a 20€".

Ora como consumidora suportei o "incómodo" de arranjar a revista. De perguntar se podia usar o vale. De ter de o cortar da revista. De, porque a senhora da caixa que me atendeu parecer não saber nada desta promoção, esperar que ela chamasse a supervisora. E de esta chegar à caixa e dizer que só podia usar o vale se tivesse um livro que custasse mais de 20€. Porque no vale em letras miúdas (as letras miúdas lixam-nos sempre) dizia "1 vale por livro". É claro que eu disse: "um livro de mais de 20€???" e desisti de usar o vale, de trazer o livro mais caro da compra (que ironicamente custava quase 20€), e vim-me embora.

Apesar do preço galopante que os livros vão tendo, tenho grande comichão a dar mais de 20€ por um livro, salvo raras excepções. E até não há assim tantos livros que ultrapassem a barreira dos 20€. Achei por isso pouco razoável exigirem um vale por livro. Quando fui depois consultar o site da Fnac, ao divulgarem essa promoção dizem que é "1 vale por compra".

Não sei. Há aqui demasiadas reviravoltas. É por um lado nem os funcionários da caixa estarem ao corrente das promoções/descontos que a loja faz (e já não é a primeira vez que tal coisa me acontece). É por outro lado haver uma contradição entre o que a página da Internet e o vale na revista dizem. Não quero crer que nos querem trocar as voltas, já que o próprio vale é contraditório, dizendo primeiro "livros de valor igual ou superior" e depois dizendo "1 vale por livro". Sei lá, pode haver um erro de impressão ou interpretação ou assim. Pergunto-me se alguém que esteja a ler esta resmunguice já conseguiu usar o vale. Partilhem, por favor, que estou genuinamente curiosa (e confusa).

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Aquisições - Março 2011

Bem, hoje fartei-me de tirar fotografias, a tentar decidir em que composição gostava mais de ver os livros. Foram tiradas com a máquina da minha irmã, que a minha, coitada, está a morrer. Não interessa que pilhas eu lhe ponha lá dentro, ela acha sempre que as pilhas não têm carga e diz-me para substituir as pilhas.
-.- Oh, well, vamos lá às aquisições do mês...

- The Iron King, Julie Kagawa, lido
- Rebel Angels, Libba Bray

Estes dois são da encomenda no Book Depository no mês passado... O da Libba Bray para cúmulo chegou um mês atrasado... Tal como tinha acontecido ao Magic Study no mês anterior. Está-me cá a parecer que isto acontece com os segundos livros das trilogias que encomendo...

- 666, The Number of the Beast, antologia de contos
- In the Belly of Jonah, Sandra Brannan

O primeiro ganhei num giveaway internacional há uns meses (finalmente chegou), e o outro ganhei este mês, vinha com uma T-shirt e tudo.

- Graceling, Kristin Cashore
- Guilty Pleasures, Laurell K. Hamilton
- Blue Bloods, Melissa de la Cruz
- Masquerade, Melissa de la Cruz

Parte paperback da encomenda do mês ao Book Depository. Com direito a eles armarem-se em engraçadinhos, entre a incapacidade de explicar como é que se usa o cupão de desconto no mail promocional que mandam e o mandarem-me um mail às 7 da manhã de um dia a dizer que o preço de um dos livros da minha wishlist (o Blue Bloods) estava mais baixo (com uns 35% de desconto) e eu quando fui fazer a encomenda à 1 da tarde o desconto mudou para uns 25%. -.- Oh well, pude aproveitar o cupão de 10% de desconto e isso é que interessa (obrigada a todos os que ajudaram esta noob neste assunto).

E já agora, o Book Depository está a divulgar na sua página do Facebook um cupão de 10% para usar este fim de semana. A promoção acaba no domingo ou segunda.

- Angelfire, Courtney Allison Moulton
- The Vespertine, Saundra Mitchell
- Paranormalcy, Kiersten White
- Across the Universe, Beth Revis

Parte hardback da encomenda. Estou a desenvolver uma paixoneta parva por hardbacks. Parecem aqueles livros encadernados de antigamente, e a qualidade é muito decente em relação ao preço.

O Across the Universe trazia uma surpresa, na parte de trás da capa de papel tem um mapa da nave espacial da história, e a capa pode ser invertida e colocada no livro para mostrar esse mapa (ver aqui em cima).

- Unholy Ghosts, Stacia Kane

Parte audiolivro da encomenda. Graças à WhiteLady3 do blog Este meu cantinho... e à sua experiência com os audiolivros decidi experimentar para ver se me ajeito a ouvir livros em vez de os ler.

- Uma Bruxa em Apuros, Kim Harrison, lido
- A Promessa de Kushiel, Jacqueline Carey, lido
- O Último Livro, Zoran Živković
- A Biblioteca, Zoran Živković, lido
- Comentar Mitos e Lendas, Neil Philip
- The Ring - O Aviso, Koji Suzuki
- A Máscara da Túlipa Negra, Lauren Willig
- A intriga do anel de esmeralda, Lauren Willig

Bem, a compra destes últimos quatro tem uma espécie de história por trás. Há uns tempos atrás fui à Fnac e vi o A intriga do anel de esmeralda à venda com a promoção Smile Price que a Civilização Editora faz com alguns dos seus livros, e até tinha o autocolante típico desta promoção colado na capa.

Chego à caixa e não é que não me querem vender o livro pelo preço que estava lá estampado, e sim pelo PVP original? É que penso que é uma promoção feita directamente pela própria editora, por isso duvido que a Fnac o tenha comprado por um preço correspondente ao PVP original...

Meu dito meu feito, não o trouxe e fui directamente ao site da editora ver se o livro estava disponível. Estava, ao preço da promoção Smile Price (5€) e ainda trouxe os outros três que estão por cima. O dos mitos ando para comprar há imenso tempo. Moral da história: cuscar mais vezes os sites das editoras.