quinta-feira, 31 de maio de 2018

Este mês em leituras: Maio 2018

E aí vem Junho! A Feira do Livro já começou, mas ainda há muito para ver.

Livros lidos


Os livros que marcaram o mês

  • The Wrath and the Dawn, Renée Ahdieh - isto é estranho de pôr em palavras... é um livro altamente incitador de virar páginas, o worldbuilding é fascinante o suficiente, a autora escreve bem, e a história recompensa-nos se tivermos um bocadinho de paciência... mas falta-lhe um oceano de conteúdo no início; as acções dos personagens, a história passada, ... faltam bocadinhos que introduzam contexto; e para ser honesta, acho embaraçoso que o editor não tenha recomendado que a grande revelação à Shazi seja feita mais cedo, e seja o motor de mudança da atitude dela... é uma solução tão óbvia a certos problemas na história, raios;
  • A Court of Frost and Starlight, Sarah J. Maas - é só um aperitivozinho para a próxima fase de histórias deste mundo, mas gostei muito de rever os personagens e ver aquilo com que estão a lidar depois dos acontecimentos da trilogia; é curtinho e sabe a pouco, mas é giro e é interessante ver que o fim da trilogia não trouxe rosas e arco-íris;
  • Sightwitch, Susan Dennard - tenho criticado muito, não aqui no blogue, mas mentalmente, a execução da autora nos dois livros anteriores... bem, há aquele momento numa série em que o autor revela um pedaço de worldbuilding e tudo encaixa e finalmente vemos a imagem geral da saga e de onde e para onde os acontecimentos se encaminham; este livro é esse ponto para mim... pena que tenha levado três livros, e que tenha tido de ser o livro companion a fazê-lo; mas é inspirador finalmente saber a origem e lógica da criação dos tipos de witches e dos origin wells, e descobrir coisas que aconteceram há 1000 anos neste mundo e saber como têm relevância para o enredo que se está a desenvolver nesta série;
  • The Darkest Minds, Alexandra Bracken - uma palavra para descrever este livro é assustador; descreve um mundo em que uma doença se espalhou entre os adolescentes e pré-adolescentes que matou uma grande percentagem de miúdos, e deixou os sobreviventes com superpoderes que não sabem controlar... a reacção das pessoas foi, previsível e pateticamente, morrer de medo dos miúdos, e o governo americano acabou a criar uma espécie de campos de concentração - a protagonista é uma miúda que cresceu num dos campos, e a autora descreve maravilhosamente o trauma da rapariga, e o cenário pós-apocalíptico em que se tornaram os EUA, e a história é bastante credível nesse aspecto e no criar de situações específicas relacionadas com a queda da civilização.

Aquisições

Aquisições do mês: revistas Marvel da Goody, os livros em inglês são autores/séries a seguir, e em português foram comprados com dinheiro em cartão.

As minhas compras na Feira do Livro so far... alguma BD da editora G. Floy Studio que queria ler, o livro da Laini Taylor puramente por razões sentimentais e porque estava a um preço ridiculamente baixo, e o livro que falta parece ter ensaios sobre literatura infantil, e pareceu-me curioso para ter na estante e folhear.

A ler brevemente

Sei que em Junho lerei banda desenhada, mas ainda não tenho mais nada planeado.

4 comentários:

  1. No outro dia vi o trailer do filme The Darkest Minds e o nome fazia-me lembrar vagamente de algum livro, carreguei no play e achei que afinal estava a delirar porque as cenas que vi não me traziam nenhum livro que tivesse lido à memória. Mas depois descobri que era mesmo a adaptação do livro da Alexandra Bracken e que eu é que já não me lembrava de nada. Tive que ir ler a minha review para me lembrar que não gostei assim muito (isto é mesmo a velhice, não tinha memória de NADINHA). O que é que acontece no fim? porque pelos vistos eu detestei mas não faço ideia porquê xD

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    1. O.O' Goodness, mas porque é que não recebi um mail com o teu comentário??? Recebo com todos os spams e mais alguns... :(

      Anyway, a idade está mesmo a bater. xD Fui ler a tua review, e acho que ficaste frustrada porque eles vão entregar a carta do amigo morto ao pai dele, e o tipo é daqueles loucos que renegou o filho, e dá um tiro no Chubs, e a Ruby usa o botão de pânico para chamar aquele grupo com o qual eles não se queriam envolver... e depois apaga a memória do Liam para o forçar a ir embora. Também não sou fã dessa escolha porque retira o poder de decisão do Liam.

      O resto gostei, pelo que entendo achaste irrealista as pessoas deixarem isto ir tão longe? É que para mim é o que me soou mais realista. As pessoas com medo - imagina o teu puto a começar a pegar fogo a tudo, ou saber que ele te pode obrigar a fazer coisas -, as pessoas ignorantes - a civilização americana caiu e a comunicação não é a mesma -, as pessoas sem meios - a economia caiu -, toda essa gente faz um candidato perfeito para deixar o governo tomar as rédeas e acreditar que "estão a fazer o melhor". Quero dizer, se as condições se alinharam para criar uma histeria contra os judeus e isso levar ao Holocausto, imagina o que poderia acontecer quando aparecem miúdos sem controlo sobre os seus poderes e sobre as suas emoções, que por si dificultam o controlo dos poderes, criando uma série de desastres e mortes por arrasto...

      Pergunto-me se ela tinha uma ideia do rumo que queria tomar, porque o livro parece ir em direcções diferentes à medida que o enredo avança, mas gosto de muita coisa que ela faz - o trauma, a queda da civilização, o campo mágico de miúdos com poderes... já tenho aqui o próximo para ler.

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    2. Teste... não recebi o meu comentário anterior por e-mail. :S Reinscrevi-me a ver se recebo este.

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    3. Sucesso! Pelo menos já resolvi esse problema. :)

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