sexta-feira, 29 de abril de 2016

Owlcrate número quatro e cinco: duas caixas no mesmo mês

Como eu temia, a caixa chegou na semana em que estava de férias. A minha sorte foi que a senhora porteira do prédio ficou com a caixa quando o carteiro a trouxe. God bless her, quando apanha o carteiro com coisas para mim acaba por recebê-las, poupando-me uma viagem aos Correios.

A piada da coisa, que reparei quando abri a caixa: a declaração para a alfândega desta vez não menciona "livro", mas sim "merchandising". E provavelmente por isso, foi a primeira vez que a caixa foi aberta na alfândega. Vinha uma fita adesiva larga colada por cima da original. Acho que acharam que devia ser contrabando (ehehe), ou seja electrónica ou DVDs ou assim, e quando viram o que era, acharam que não valia a pena.

Como só voltei depois do mês começar, acabei por deixar juntar o post com a caixa deste mês; mas quanto a essa, já lá vamos. Vejamos primeiro a caixa de Março.

O livro do mês, The Serpent King, de Jeff Zentner. Estava com um pouco de receio de o ler, por causa de algumas opiniões menos boas, mas acabou por ser uma surpresa simpática. Ao lado, o cartão de apresentação da caixa.

O outro lado do cartão de apresentação (adoro-os, e adoro o seu design). À direita, um pequeno livro de exercícios de escrita curtos, 642 Tiny Things to Write About. Tem um ar super fofo.

Um cartão com uma citação do livro, e uma carta do autor sobre o livro, para os assinantes da caixa de subscrição, como é habitual.

Uns crachás livrescos, da Bookworm Boutique; umas meias de livros censurados/banidos - uma delas com os títulos, outra com os títulos censurados - da Out of Print Clothing; e uma caneta-pena simplesmente adorável da Kikkerland.

E em seguida vem a caixa de Abril, que muito me impressionou. Desta vez tentaram fazer o mesmo que em Fevereiro, mandar a encomenda uma semana antes das domésticas, e funcionou. Chegou mais ou menos ao mesmo tempo que as encomendas estavam a chegar aos subscritores nos EUA, ou seja, consegui nem sequer ser semi-spoilada, o que veio a tornar-se bem raro. Foi mesmo bem feito, desta vez.

O livro do mês é Flawed, da Cecilia Ahern. Tornei-me bastante boa a ter uma boa ideia sobre o livro que vem na caixa, a partir das pistas que vão sendo dadas; no entanto, esta surpreendeu-me. Tinha excluído a Cecelia Ahern porque achei que era demasiado conhecida. Aparentemente isso aplica-se aqui em Portugal, em que ela tem um batalhão de livros publicados, mas não lá fora.

À direita em cima, uma base para copos com uma citação da série Shatter Me, creio que desenhada pela Evie Bookish; por baixo, um caderninho alusivo a 1984, de George Orwell, pela Manuscript (morria se o do Orgulho e Preconceito me viesse para às mãos). Mas este do 1984 é também muito bem-vindo.

À esquerda em cima, o cartão de apresentação da caixa; em baixo, uma tatuagem temporária alusiva ao Flawed, e um íman alusivo aos Jogos da Fome, pela Property of the HalfBloodPrints. À esquerda, um cartão com uma citação do livro The Star-Touched Queen, de Roshani Chokshi. Não diz quem criou, mas parece totalmente uma coisa da Evie Bookish.

Em cima à esquerda está o outro lado do cartão de apresentação. Por baixo, uma carta da autora, como é habitual. À direita em cima, um mini-poster do Flawed, e em baixo uma pulseira alusiva aos Jogos da Fome do The Geeky Cauldron, e uma espécie de autocolante vinílico alusivo ao Maze Runner, da Shailey Ann Designs.

Esta caixa não foi aberta na alfândega, desta vez, mas a declaração para a alfândega também era mais específica e dizia que tinha um livro, uma base para copos, uma impressão, ... (Não, literalmente na declaração diz isto, e tem umas reticências a seguir - uma espaço tão grande para declarar o tipo de produtos na encomenda, e não deixam meter mais texto?)

É claro que não podia ser uma encomenda sem haver algum drama; neste caso, no dia em que houve supostamente uma tentativa de entrega, éramos duas pessoas em casa, e ninguém tocou à porta. Eu bem sei que a campainha está velha e ouve-se mal, mas duas pessoas? Ainda por cima eu pareço o cão de Pavlov quando estou para receber uma encomenda, qualquer som deixa-me alerta.

E depois o carteiro nem sequer pôs o aviso logo, só pôs no dia seguinte, mas com as datas como se tivesse posto o aviso nesse dia. Grrr. Eu nem me importo de ter de levantar as encomendas nos Correios, mas detesto estas trocas e baldrocas em relação a como o serviço devia funcionar.

Ah... enfim. Algo que tenho apreciado neste serviço de subscrição é que nenhuma caixa tem sido igual ou parecida; os itens que não são livros têm sempre sido de tipos distintos, com objectivos variados e estilos de todo o tipo. Nunca tem sido aborrecido. Gosto disso.

2 comentários:

  1. "E depois o carteiro nem sequer pôs o aviso logo, só pôs no dia seguinte, mas com as datas como se tivesse posto o aviso nesse dia. Grrr."

    Isto tem-me acontecido tanto! Mas porque é que fazem isto? pq é que não deixam logo no dia?
    Em alguns livros que compro da Amazon tmb vem assinalado merchandising mas não me parece que sejam abertos mas às vezes vêm com um autocolante da Autoridade Tributária xD

    Esse livro da Cecelia Ahern nao me diz nada, eu não estou a vê-la nada a escrever uma distopia o.O depois diz se é bom.

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    1. Pois, não percebo. Se trazem a encomenda com eles, é razoável que tenham avisos extra se as pessoas não atenderem. E se nem sequer vêm com a encomenda, como eu às vezes fico desconfiada que acontece, traziam logo o aviso e pronto. Ugh.

      Os meus também vêm com um autocolante verde da AT... Imagino que dependa do tamanho da encomenda e do valor declarado, também. A minha, entre a declaração de merchandising e o tamanho, deve ter parecido promissora. xD

      Eu também fiquei assim surpreendida... pelo tipo de coisas que ela já publicou, não tem nada a ver. :P Mas a menina do Owlcrate tem tido bom gosto, por isso pode ser que se venha a revelar uma surpresa. :)

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