Shame on me! Acabei de ler a revista há uns tempos, mas não tenho tido tempo para preparar a minha opinião, e claro que agora os pormenores já poderão estar algo difusos, daí este post ser mais curto do que é costume.
O grafismo está, como sempre, de parabéns. É um gosto folhear a revista e sinto-me sempre a cada trimestre (oficialmente, passa agora a quadrimestre) expectante para o fazer. A escolha do artista da capa deixou-me curiosa por conhecer a sua arte.
A revista começa com um editorial bem interessante, de Safaa Dib, numa reflexão sobre o presente e futuro da edição. De seguida, a previsão "da praxe" das novidades da colecção Bang! - se bem que desta vez apenas um livro foi mesmo novidade, dos outros já tinha ouvido falar qualquer coisa...
Da ficção, destacaram-se para mim: O Polvo, de Rita Fernandes - bem bonito e comovente; o conjunto de mini-contos do Concurso IST/Simetria - não pensei que se pudesse conjurar uma impressão no leitor com tão poucas palavras; Teme a Escuridão, de Sherrilyn Kenyon - apesar de estar atrasada nesta série, tinha consciência de este conto ser considerado canónico na saga, e achei uma boa opção ser publicado na revista - deu-me vontade de voltar aos livros (aos poucos, de preferência); e Arquivo Morto, de Gilmar Fraga e Paulo Stenzel - que boa ideia juntar umas páginas de BD à revista.
Da não ficção, destacaria Fantasia e Realidade: Anjos, Velhos e Novos, por David Soares - mais uma vez, o David Soares recupera um episódio obscuro e suscita o interesse do leitor por este; Os Autores de Ouro da Literatura Fantástica - Burroughs e Marte: A Geografia da Imaginação, por João Seixas - um artigo muito bom e completo sobre Burroughs e a sua escrita; A (Verdadeira) Música do Diabo, por João Monteiro - bastante minucioso, e deu-me uma vontade mórbida de espreitar algumas músicas (mas depois acobardei-me); e Fringe: Gloriosamente na Periferia, por Inês Botelho - um pequeno artigo de revisão sobre a série de TV, que me suscitou o interesse por poder ler mais artigos sobre fantasia e ficção científica noutros meios como TV, cinema, música, ...
A revista termina com mais duas rubricas da revista, as críticas e a sugestão Fnac; e em substituição do texto da novidades fantásticas do trimestre (senti-lhe a falta), um texto a destacar o Clube de Leitura do Fantástico Bertrand - é bom ver algumas iniciativas em torno do género. Bem, até daqui a quatro (agora é mais três) meses!
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