sábado, 19 de maio de 2012

Curtas: Abre-te Cérebro #3, As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy, Tintin #4 e #18

Não costumo fazer este tipo de coisa, geralmente sou incapaz de me calar acerca de um livro, mas deixei juntar muitos livros para opinar... além de que a maior não ia ter umas opiniões muito longas de qualquer modo.

Abre-te Cérebro - E das Trevas se fez Luz, Manuela Vidal, Manuel Domingos, José Ribeiro Gonçalves
É uma colecção interessante de quebra-cabeças, composta por passatempos de lógica, ou de palavras, ou de matemática. Tem alguns muito interessantes, principalmente os de lógica, mas alguns simplesmente aborrecem-me (os de palavras, com anagramas, ou de retirar sílabas ou letras ao acaso dum conjunto de palavras e formar uma nova são ridículos). Também dispensava a terceira introdução na série, que basicamente diz o mesmo que nas outras e para o leigo deve ser algo técnica demais e sem interesse.

Páginas: 160

Editora: Ministério dos Livros

Dá para perceber porque este livro é tão popular. É uma aventura bem divertida, quase cinemática. A noção de isto acontecer em Lisboa é fantástica, assim como a ideia de a capital ser um refúgio para seres sobrenaturais (ou a ideia de zombies nazis mutantes). Além disso, está cheio de referências, bem engraçadas e quase redundantes, que começam basicamente com eu pensar do Eurico Pizzaboy "este tipo parece o totó do Peter Parker" e, na página prancha seguinte, haver exactamente essa referência. A arte é muito interessante visualmente, se bem que uma página do making of me pôs a perguntar-me como seria a BD sem alguns efeitos. A edição está muito bem cuidada (parabéns à Tinta-da-China), fazendo deste um livro a coleccionar.

Páginas: 120

Editora: Tinta-da-China

Lia muita banda desenhada quando era miúda, graças à biblioteca municipal local, e os livros do Tintin e do Astérix não eram excepção. É definitivamente interessante reler clássicos de infância a uma luz mais adulta. Pude perder-me outra vez nas aventuras do Tintin, cheias de reviravoltas e percorrendo diversos cenários.

É engraçado, deu para perceber que estas histórias eram publicadas aos bocados, em série (o que confirmei - parece que eram publicadas em tiras em jornal).  Outra coisa que notei (e apreciei) é o humor non-sense, com momentos bem engraçados como o das cascas de banana n'Os Charutos do Faraó ou o do talho n'O Caso Girassol. É uma série para continuar a cuscar.

Títulos originais: Les cigares du pharaon (1955) e L'affaire tournesol (1956)

Páginas: 64

Editora: Edições Asa

Tradução: Maria José Magalhães Pereira e Paula Caetano

2 comentários:

  1. Oooh, agora ainda estou com mais vontade de ler o Pizzaboy. O.o Quero! Parece tão bom! :)

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    1. É muito bom, recomendo! Vai deliciar-te com as referências e o humor. ;)

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