Opinião: Violet Ambrose é uma jovem que nasceu com uma estranha habilidade: na proximidade de cadáveres ou dos seus assassinos consegue aperceber-se de "ecos" sensórios, na forma de cores, luzes, sons ou cheiros. Apesar disto, a Violet é uma rapariga bastante normal, bem ajustada, com uma família não disfuncional, o que começa a ser raro neste género de livros.
A sua habilidade costuma resumir-se a encontrar animais caçados na floresta, mas isso muda quando um assassino em série começa a levar raparigas e os seus corpos começam a aparecer (alguns encontrados pela Violet). Uma coisa curiosa na narração da história é que a autora nos dá alguns capítulos na perspectiva do assassino, o que para quem viu praticamente todos os episódos da série Mentes Criminosas (como eu) é interessante. É claro que o ter visto esta série ajudou-me a desconfiar da reviravolta à volta do assassino, mas até fiquei toda contente por uma vez na vida aperceber-me do enredo antes de tempo.
O livro acaba por equilibrar bem a parte de mistério à volta do assassino com a parte de seguirmos a vida normal da Violet. Pontos extra por o interesse amoroso não ser um rapaz novo na escola (outro cliché típico nestes livros), mas sim o melhor amigo da Violet desde sempre. Foi altamente divertido seguir os dois no chove-não-molha, mas felizmente a autora não abusou desse enredo e eu fiquei felicíssima da vida quando eles se juntaram finalmente.
O fim foi um bocado "desmazelado", porque quando eu achava que a Violet ia ser o alvo do assassino, isso não acontece, e depois isso acabou por me estragar um pouco o final. A parte à volta da habilidade da Violet não me pareceu suficientemente desenvolvida, mas talvez venha a sê-lo no próximo livro. Em suma, gostei, e quero ler o próximo.
Páginas: 336
Editora: Headline
Eheh, gostaste! O próximo sai em Março :)
ResponderEliminarTambém me lembrei várias vezes do Mentes Criminosas ao ler o Body Finder. Enquanto que na série a gente sabe como o assassino age porque os profilers nos dizem, neste livro a gente vê a mente distorcida do tipo em acção directamente *medo*. O fim precisava mesmo de uns arranjos, é pena, mas pronto...a gente fecha os olhos. xD
Gostei muito. Espero que a versão britânica também saia por essas alturas - este é a edição britânica, e gostava de os ter na mesma edição, ao menos. (Vai verificar ao BD... sim, sai em Março, 15 dias depois dos EUA. *grins*)
ResponderEliminarE o fim pareceu-me de facto um pouco messy... Mas bem eu andava tão feliz da vida com a Violet e o Jay que, como disseste, fechei os olhos. ^^
Yep, a edição da Headline sai a meio de Março, com sorte pode ser que a editora os lance mais cedo :D
ResponderEliminarO fim merecia mais protagonismo e menos precipitação, e como isso não acontece ficou mesmo um bocadinho confuso, e a parecer que foi escrito em cima do joelho. Infelizmente muitos livros bons tem finais assim O_O oh well...
Não faço ideia do que vem aí para o segundo volume, acho que nem vou querer saber, é melhor ser surpreendida, mas o meu maior medo é que a autora nos impinja o velho do triângulo amoroso (acho que o que se passa no primeiro livro com o outro idiota que ataca a Violet não chega a ser isso sequer, o que quer dizer que a autora ainda pode jogar essa cartada -por favor, Kimberly: NAAAÃOOO), porque de resto, a parte dos mortos e dos ecos, tenho a certeza que vai ser igualmente bom :D lá ver!
OMG, um triângulo amoroso não, por favor. Estou a ficar com alergia a eles. Um triângulo amoroso começa a ser a desculpa que uma autora arranja para separar um parzinho quando o junta cedo demais.
ResponderEliminarAnyway, estou com boas expectativas para o segundo. ^^