sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Paris, 1850 de Sebastian Rook

Sinopse: Uma estranha doença está a devastar Paris. Uma doença que deixa as suas vítimas literalmente sem uma gota de sangue.

Jack, Ben e Emily acreditavam que os vampiros ficariam desaparecidos durante mil anos devido ao ritual que enviara o seu líder para as profundezas do Inferno. Agora já não estão seguros disso. Terão as maléficas criaturas emigrado para terrenos de caça mais férteis?

Se os sugadores de sangue estão em França, então os três amigos têm de os seguir...

Opinião: Mais uma aventura de Ben, Emily e Jack que tive o prazer de acompanhar. A história acompanha-se muito bem, lendo-se o livro num ápice. Os três jovens encontram-se novamente com o deus Maia e vampiro Camazotz, enquanto este conspira para recuperar do Louvre um artefacto que o poderá tornar ainda mais poderoso...

Como seria de esperar, os três metem-se de novo em sarilhos, mas também ganham novos aliados - o visconde de Montargis e a sua sobrinha, Dominique. A certa altura, por um lado, congratulo-me por estes jovens tentarem resolver as coisas; por outro, lembro-me que é um pouco irreal eles conseguirem andar dum lado para o outro quase sem supervisão de adultos. Mas isso não estraga o prazer da leitura, e dá um certo sentido de liberdade à história.

Bem, esta é uma boa continuação da história, resolvendo algumas coisas que ficaram em suspenso do outro livro mas sem deixar de lançar perguntas para o ar que serão com certeza respondidas no livro seguinte da série. A acção deixa-nos alerta à medida que acompanhamos o desenrolar dos acontecimentos e o enredo toma algumas reviravoltas que não estava à espera. Mais uma leitura agradável.

Título original: Paris (2004)

Páginas: 160

Editora: Quidnovi (livros disponíveis com o Correio da Manhã)

Tradutora: Idalina Morgado

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