Sinopse: “Shadow, o Confronto” é o livro de estreia desta jovem escritora, que nos transporta para um mundo de magia, fantasia e mistério, povoado de elfos, duendes e gnomos, criaturas de um mundo fantástico e deslumbrante, no qual imperam sonhos, aventuras e emoções.
Enredados em incríveis jogos de poder, autênticos labirintos sufocantes que os obrigam a ultrapassar inúmeros obstáculos, Shadow e Niadji aprendem o valor da lealdade, da abnegação e, acima de tudo, do amor, assente na partilha e na cumplicidade.
Auxiliados por um cortejo de figuras fascinantes, vivendo aventuras mirabolantes e absolutamente surreais, em que o Bem e o Mal se confundem e se misturam vezes sem conta, fazendo-os questionar-se sobre a essência do Ser, os dois jovens emaranham-se nas suas próprias emoções, culminando na verdadeira descoberta do seu íntimo.
Opinião: Um livro duma jovem autora portuguesa que me deixou uma sensação dual. Por um lado, gostei da história em si, tem alguns laivos de originalidade, e o fim é algo inesperado, por não ser um final "e viveram todos felizes para sempre. A capa também é muito gira, tal como o desenho à volta do título - que é pena que só se veja bem na página de título e não também na capa, por esta ser muito escura.
Por outro lado, creio que esta jovem escritora tem muito a melhorar na sua escrita. Temos as palavras que são usadas erroneamente (louquice em vez de loucura por exemplo), a falta de caracterização das personagens ou a falta de indicadores de passagem do tempo - tudo isto contribui para que a escrita seja bastante confusa e dificulte a compreensão dos diálogos, das acções, enfim, da história em geral. Há pequenos pedaços de diálogos e descrições que se salvam, até se nota a tentativa de ser algo poética, mas em geral a escrita precisa de muito trabalho antes de voltar a ser publicada.
A edição também peca por algumas coisas - o deixar passar erros, o não fazer parágrafos - o que por vezes dificulta a compreensão do texto.
Páginas: 216
Editora: Papiro Editora
Penso realmente que as editoras deviam demonstrar algum cuidado relativamente à correcção do miolo dos livros, especialmente quando se trata da apresentação de autores desconhecidos (e com a sua primeira obra), visto que o impacto é fundamental a todos os níveis.
ResponderEliminarLouquice é sinónimo de loucura :)
Penso realmente que as editoras deviam demonstrar algum cuidado relativamente à correcção do miolo dos livros, especialmente quando se trata da apresentação de autores desconhecidos (e com a sua primeira obra), visto que o impacto é fundamental a todos os níveis.
ResponderEliminarLouquice é sinónimo de loucura :)