terça-feira, 29 de março de 2011

Firelight, Sophie Jordan

I'm submitting this book to the 2011 Debut Author Challenge, hosted by The Story Siren. This book is also my "Dragons" book for the 2011 Fantasy Reading Challenge.

Description/Sinopse

Review: Jacinda is a draki - she can transform into dragon-like creature, which are almost extinct due to the greedy Hunters, So each draki pride lives by itself, with a set of rules, like just flying at night. Jacinda breaks that rule and almost gets hunted; and as her mother knows what will happen if they remain in the pride, they run away.

The book starts and ends with an action scene, with some explaining later, and it actually works. When Jacinda gets in trouble she and her twin, Tamra, go with their mom to a far deserted place. Which is ok for the latter two (they can't transform into draki), but not for Jacinda, as she loves what she is and loves being a part of the pride.

This was the core of the book for me, that "me vs. the world" feeling. Jacinda is at a crossroads, between the loyalty to her pride, or to her family, and doing what is expected of her. It gets harder to choose when Will, a boy-hunter that spared her as a draki, shows up, as he lives in the city Jacinda ends up.

The romantic developments with Will happen more in the final part of the book, and they bring down the final scene, but in a bigger part of the book this boy is another thing on Jacinda's crossroads. I thought that the romance has as much, or maybe less, importante as Jacinda's conflicts with her mother and sister. There's a lot of misunderstanding and lack of conversation between these three, which leads to many rebellious and indecisive actions by Jacinda.

It's the strong point of the book for me - whoever has been a teen may understand some attitudes and situations Jacinda gets into. Whoever has been beyond their teen years may get annoyed at her. Speaking for myself, I balanced between both.

Opinião: A Jacinda é uma draki - pode-se transformar numa espécie de dragão. Estes seres estão "em vias de extinção", devido à perseguição gananciosa dos caçadores. Então cada pride (a wikipedia diz-me que é como que uma alcateia de leões) vive recluso e com um conjunto de regras que inclui apenas voar à noite. A Jacinda quebra essa regra e é quase apanhada; e como a mãe sabe o que acontecerá se continuarem no pride, elas fogem.

A história começa e acaba com uma cena mais de acção, só depois havendo lugar para explicações, o que até funciona neste livro. A Jacinda mete-se em sarilhos e então a mãe decide levá-la e à irmã gémea, a Tamra, para um lugar longínquo e desértico. O que está bem para ambas, que não podem transformar-se em draki, mas não para a Jacinda, que adora o que é e que adora pertencer ao pride.

Para mim este foi o cerne do livro - aquele sentimento adolescente de "me vs. the world". A Jacinda vê-se numa encruzilhada, entre a lealdade ao pride ou à família, e fazer aquilo que esperam dela. Ainda para mais quando entra em cena o Will, um rapaz-caçador que a salvou enquanto draki, e que coincidentalmente até vive na cidade aonde a Jacinda vai parar.

A relação com o Will propriamente dita só acontece mais para o fim do livro, e acaba por precipitar o final, mas numa boa parte do livro o rapaz acaba por ser mais um dos factores a preocupar a Jacinda. Achei que a relação amorosa acaba por ter tanto ou menos destaque como a relação conflituosa da Jacinda com a mãe e a irmã. Há muito incompreensão e falta de uma boa conversa entre aquelas três, o que leva a muitas atitudes de revolta e indecisão da Jacinda por todo o livro.

É, quanto a mim, o ponto forte do livro - quem já tenha sido adolescente pode rever-se em parte nalgumas situações e atitudes da Jacinda. Quem já ultrapassou essa fase vai com certeza irritar-se com a mesma atitude adolescente. Falando por mim, balancei-me entre ambos.

Pages/Páginas: 336

Publisher/Editora: Harper Teen (HarperCollins)

3 comentários:

  1. Mmm, não me parece mal, ainda por cima se o maior problema da rapariga durante o livro (ou grande parte dele) não é o rapaz :D

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  2. Bem, o rapaz ajuda a causar algum do drama desde o início, e é parte interessada nas constantes mudanças de ideias da Jacinda, mas para mim o que se destacou foi mesmo a crise de adolescência a todo o gás. :P Sei lá, revi-me numas coisas. *assobia para o lado*

    Dou pontos extra por não ter que levar logo no primeiro livro com o triangulo amoroso que imagino que a autora deve estar a preparar (seriously, os livros YA já não sabem viver sem eles). xD Não é a melhor coisa desde a roda, mas gostei mais do que estava à espera.

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  3. Ahah, agora quando estiver a ler o Firelight vou imaginar a p7 teenager a revoltar-se contra as injustiças do mundo xD (it's your fault)

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