quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Balanço dos desafios de leitura de 2016

E agora, tendo terminado o ano de 2016, cabe-me a tarefa de registar e espreitar como me correram os desafios "pessoais" a que me propus este ano que passou. Aqui vai um post mais ou menos longo.

YA/NA/MG Contemporâneo
Livros lidos:
Tenho-me divertido bastante a ler mais livros contemporâneos. É um género com coisas boas para dar, e tenho descoberto autores fantásticos e que me caem no goto; e é um género um pouco diferente da maioria das outras coisas que leio, o que me permite alguma variedade.

Li um pouco menos que no ano anterior, mas acho que isso se explica devido ao meu desafio da Meg Cabot. Em 2015 li muitos livros dela, e a grande maioria era contemporâneo, o que aumentou o número de livros contemporâneos lidos. Desta vez, li menos livros dela nesse género; por isso diria que não contando com a autora, sou capaz de ter lido mais ou menos o mesmo.

YA/NA Fantasia Épica
Livros lidos: 
É um género pelo qual tenho algum carinho, e continuo a seguir com gosto. Sou abrangente no que deixo entrar aqui nesta categoria, pois alguns livros têm elementos de outras coisas e podem ser vistos até em géneros e sub-géneros específicos e diferentes. O A Rainha de Tearling tem elementos de distopia/pós-apocalíptico, os da Leigh Bardugo e da Marie Lu têm uma base histórica real do nosso mundo (e podemos dizer que o Winner's também; oh, e a Juliet também, na verdade). Acho que estou a gostar bastante da ideia de usar elementos do nosso mundo para construir um outro muito diferente. (Li mais um livro que no ano anterior. A coisa está estável.)

Ficção Histórica
Livros lidos:
Este ano li um bocado mais de livros históricos ou com uma base e um pé firmemente assente na história. Digo isto porque há aqueles obviamente históricos (Meg Cabot, Julia Quinn, ou Laura Amy Schlitz), mas depois deixo entrar os livros que têm um cenário histórico real mas com elementos fantásticos (Ghostly Echoes ou Worlds of Ink and Shadows, ou Something Strange and Deadly), e os livros que são claramente fantasia mas têm uma inspiração e equivalência histórica real que me parece mal não incluí-los (Marie Rutkoski, Leigh Bardugo, Juliet Marillier, e Marie Lu).

Distopia/Pós-Apocalíptico
Livros lidos:
Um género que sigo com menos furor do que no passado. Anos houve em que chegavam às dezenas, mas este ano fiquei-me por 7 livros, mais um que em 2015. A ideia é ler autores e séries que já sigo; ou pegar em novos, se me chamarem a atenção, o que já vai sendo raro. A distopia passou de moda no mundo da publicação e o que sai não se tem mostrado cativante.

Desafio Meg Cabot
Livros lidos:
O desafio continua, e ainda não acabou. Ainda tenho livros dela por ler, mas já não falta muito. Não li tantos como em 2015 (este ano li 18), mas também tenho tirado umas pausas para descansar. Não quero deixar o desafio a meio e assim evito o cansaço. Mas está quase! Acho que vou sentir falta disto. Tenho de ver se descubro outros autores favoritos com uma longa lista de livros já publicados e escolho um para fazer um desafio semelhante. (Julia Quinn é uma candidata óbvia.)

Desafio Harry Potter
Terminei este ano a série, lendo os livros 5, 6 e 7. Ainda não opinei o sétimo. Parece que sou uma procrastinadora extrema quando se trata de favoritos.

Desafios Pessoais

  • Audiolivros e não ficção: er, pois, não li nada. Este é um daqueles casos em que não costumo ler este tipo de coisa, e não vale a pena forçar-me. Gosto de apontar e destacar se ler, mas não me vou flagelar se não ler.
  • Clássicos: li 3 livros este ano. Também não é coisa para me torturar. Se li, li. Se não li, não li. Como normalmente as minhas leituras são muito de disposições e manias... simplesmente não me têm levado para esse lado.
  • Li apenas 4 livros tipo antologias ou contos/novelas (dois de cada). Esta sim, é muito estranha. Costumo pelo menos ler na casa da(s) dezena(s). Não faço ideia do que é que me aconteceu... ou melhor, até tenho ideia. Estranhamente, tenho-me contido de ler antologias porque temo deixar muito tempo entre a leitura e opinar. E como são muitas histórias para recordar, temo perder-lhes o fio à meada. O que é parvo, eu sei. Ainda por cima tenho aqui umas boas antologias para ler. Tenho de corrigir isto.
  • Li muito menos em inglês este ano. (64 livros) É um pouco curioso, a minha tendência tem sido para subir/manter em valores mais elevados. Mas também tem fácil explicação, creio eu: livros em inglês só comprei e li o essencial, autores e séries que estou a seguir. E banda desenhada em inglês li muito menos. Deixei algumas séries em suspenso para 2017; e foquei-me na leitura dos muitos lançamentos e aquisições de banda desenhada em português, por isso é claro que a balança acabou por pender para a leitura em português. Ao contrário do resto da edição, a de BD em Portugal está em alta e a portar-se bem, por isso vou aproveitar enquanto posso.
  • No seguimento disto, li 92 livros de BD, segundo as minhas contas. É o valor mais alto dos últimos anos, e novamente, é explicado pelas aquisições do ano. Estive sempre a fazer pelo menos duas colecções de BD: a da Salvat/Graphic Novels Marvel, sempre contínua, e as várias da Levoir que foram sendo lançadas. São muitos livros (30 da Levoir e 28 da Salvat que li, segundo as minhas contas), e não queria de modo nenhum deixá-los na pilha por ler. (E mesmo assim não li tudo... tempo e dinheiro, são sempre as coisas que faltam a um livrólico.)

E pronto, é isto. Reiterando o que disse em anos anteriores, prefiro fazer este tipo de desafios pessoais,  apontando o que vou lendo para mim própria. São números, mas não definem o que leio ao longo do ano. Sem pressão. É a melhor maneira, o que funciona para mim em termos de leituras. É um passatempo que aprecio muito e fico contente por saber o que resulta para mim.

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