Opinião: Se o início da série me deixou com algumas dúvidas, posso dizer que, livro a livro, a Rachel Morgan me tem cativado cada vez mais com a sua capacidade de se meter em sarilhos a cada passo que dá. Neste volume, Rachel recebe a notícia de que Nick, o seu ex-namorado humano, se meteu em sarilhos por causa de um artefacto mágico. E, claro, tonta que a Rachel é, vai a correr ajudá-lo.
Ainda bem que finalmente a Rachel abre os olhos em relação ao Nick, o totozinho. Não gostei nada dele, se bem que neste livro dá origem a um enredo bem interessante. O salvamento de Nick rapidamente se torna numa daquelas missões de salvar o mundo como o conhecemos, e gostei muito de vislumbrar um certo artefacto e tentar perceber a sua importância.
Adorei ter o Jenks de volta (nunca mais!), e diverti-me imenso com o que lhe acontece neste livro. De algum modo foi mais fácil levá-lo a sério. Mas também fiquei triste com uma revelação sobre ele. Estou a gostar mais da Ivy, a cada livro se vai descortinando mais um bocadinho da sua complexa personalidade. Fiquei desapontada pela quase-ausência do Kisten (agora que estava a torcer por ele) e pela total ausência do Trent Kalamack (já estava a ficar habituada a tê-lo e à Rachel a lançar dardos um ao outro a certa altura do livro).
A história em si é bem cheia de acção, e um pouco mais coesa do que nalguns volumes. O enredo permite alguns momentos mais contemplativos para, de seguida, nos lançar numa cena completamente doida. Gostei de que a Rachel chegasse à conclusão de que gosta de se meter em sarilhos (até parece que não tínhamos reparado), e que ela e a Ivy chegassem a um novo ponto na sua amizade.
Enfim, esta está a tornar-se numa das minhas séries favoritas de fantasia urbana, é bem divertida, com montes de sarilhos sobrenaturais para a heroína, um mundo bem interessante e personagens secundários muito bons.
Título original: A Fistful of Charms (2006)
Páginas: 496
Editora: Saída de Emergência
Tradução: Rita Guerra
A Saída de Emergência anda a publicar esta série com regularidade. Este já é prai o terceiro ou quarto, não?
ResponderEliminarÉ o quarto. Sim, têm apostado nesta série, felizmente; acho que li o primeiro em Março do ano passado. Vale bem a pena, dentro da fantasia urbana. ;)
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