segunda-feira, 25 de março de 2013

Não julgues um livro pela capa: mudanças de capas que desiludem

Então... mudanças de capas. É uma coisa a que, por princípio, não acho piada nenhuma. Não só pelo gosto que tenho em ter uma colecção na mesma edição, uma estante toda bonita, blá blá blá. Mas por a mudança de capa sugerir uma incerteza por parte do editor em relação ao livro. Será que os primeiros volumes não venderam bem? Querem atrair outros leitores, que graças à primeira capa não se interessariam pelo livro? Fizeram asneira na promoção da série e querem mudar de rumo? São até atitudes valorosas, se realmente divulgarem a série entre mais pessoas.

No entanto, pergunto-me sempre se este tipo de mudança serve o seu propósito. Uma homogeneidade de capas ao longo da série ajuda o leitor a identificar um livro novo da série, quando o vê na livraria (noutras áreas, chamar-se-ia a isso ter uma marca que os consumidores conhecem e identificam facilmente; na edição de livros, o conceito parece por vezes completamente desconhecido); com a mudança, pode passar-lhe ao lado um novo volume da série que gosta de acompanhar.

Por outro lado, a mudança de capas expõe novos leitores aos livros. Mas se a mudança é só a partir do meio da série, não será que vai enganar o novo leitor? Pensa que leva o primeiro livro para casa, quando está a levar o terceiro... Além de que nem sempre a capa transmite alguns aspectos da narrativa, que podem desmotivar o leitor na leitura. Comprou um livro, sim, mas não comprou a série inteira. Aí, a mudança serviu realmente para alguma coisa?

Enfim. De seguida destaco algumas mudanças de capas que tenho (ou vou ter) na minha estante, e exploro porque é que não as apreciei.



Em cima, as capas dos hardcovers americanos dos primeiros dois livros da série Across the Universe da Beth Revis (e no primeiro livro, Across the Universe, foi também a capa do paperback americano). Em baixo, as capas novas dos paperbacks americanos (para os primeiros dois livros) e do hardcover do terceiro livro.

A minha opinião? Preguicite aguda. O designer não sabia como continuar a explorar no terceiro livro o tema "espaço" que permeia os dois primeiros, e ao mesmo tempo combiná-lo com o novo elemento do enredo. A própria autora, ao justificar a mudança, sugere que eu tenho razão - não encontraram maneira de fazer uma capa para o terceiro sem spoilarem o leitor para o terceiro. Preguiça, preguiça, preguiça. Era tão difícil darem-me, por exemplo, um sol a nascer sobre um planeta (como aqui)? Acho que ficaria fabuloso numa capa, mas o que é que eu percebo disto, não é? Não sou eu que vou comprar o livro nem nada...

Suponho que para quem conhece o enredo, as capas novas dizem alguma coisa (sugerem a nave espacial, o aspecto de congelamento no primeiro, não faço ideia no segundo, mas deve ser para condizer com o título - Suns -, e no terceiro não vou comentar para não spoilar). Para quem não sabe nada, não sei se as capas contam alguma história. É apenas uma parede metálica com parafusos gigantes. Podia ser até a escotilha no meio da selva em Lost!

Além disso, não sou nada fã da tipografia. No primeiro livro, parte da palavra Universe está em itálico. Eu sei que é para inclinar a letra depois do V e para o acompanhar, dando um aspecto fluído à coisa, mas parece apenas que quem fez aquilo estava bêbedo. No segundo livro, fundiram o A e o M. Visto de perto até se distinguem as letras (mais ou menos), mas mais ao longe alguém pode pensar que o livro se chama Million Suns ou Aillion Suns, em vez de A Million Suns. No terceiro, o formato das letras S e E está interessante, porque tentaram pôr-las no formato das letras A e U, ou A, M e S dos livros anteriores. Mas se o objectivo era a homogeneidade, podiam ter-se esforçado para o tamanho da letra ser semelhante, e a caixa que envolve o título nos três ter o mesmo formato (num está mais rectangular, noutro mais quadrada...).



Acho que aqui é a mesma coisa: em cima, as capas dos hardcovers americanos dos primeiros dois livros da da Stephanie Perkins (no primeiro livro, Anna and the French Kiss, foi também a capa do paperback americano). Em baixo, as capas novas dos paperbacks americanos (para os primeiros dois livros) e do hardcover do terceiro livro.

Eu sou capaz de ter chamado uns nomes ao(s) responsável(is) por isto durante uns bons 10 minutos. É que eu gosto muito destes livros da Stephanie Perkins. Uma das coisas que mais me agradam é que cada personagem parece tão real. Cada um tem as suas idiossincrasias, as suas peculiaridades. O Étienne é baixo e gosta de História, a Anna quer ser crítica de cinema, a Lola é estilista e todos os dias muda de estilo pessoal, o Cricket é um rapaz alto, magro, e quer ser inventor. E sentia que as capas transmitiam isso, essa sensação de ser único, e de não serem iguais a tudo o que há por aí. São fofinhas, apresentam-nos os protagonistas (se bem que cortaram o Étienne na primeira... medo de não corresponder às expectativas? ehehe), e têm por trás uma ideia da cidade em que se passa a história.

Entra a revelação da capa do terceiro livro. Ora quando o terceiro sair, o segundo saiu há dois anos. Um tempo tão grande entre publicações é incomum, mas acontece quando o autor precisa de mais tempo para escrever uma história melhor (foi o que aconteceu aqui, e não me importo de esperar). Só que no mundo editorial, costuma ser associado com uma mudança de capa, suponho que os editores acham que precisam de revitalizar a série, que esteve tanto tempo fora das livrarias. Mas na minha ingenuidade, nem me lembrei disso até agora. Quando abri o post com a revelação exclusiva da capa do terceiro livro, pensei "ena, vou finalmente ver a Isla e o Josh, vai ser uma capa tão fixe".... e dou de caras com isto. Ugh.

Bolas, estas capas são tão genéricas. Não me dizem nada, a não ser a cidade onde a história se passa. A tipografia é ridícula, parece que foi feita em 5 minutos, precisava de mais trabalho. E há livros em que o título ocupar a capa toda e ser o único elemento de design funciona (olhem só para esta), mas aqui não. Usarem as fotos por trás mata um bocado esse objectivo. Mas o que dá cabo de mim mesmo, é sentir que eu podia fazer aquilo no Paint em meia hora. Eu quero sentir que se deram ao trabalho de pensar no que estavam a fazer, não quero sentir que pensaram "vamos fazer uma coisa às três pancadas, que eles nem notam".


Estão são os paperbacks britânicos, que são as edições que tenho estado a comprar (as edições americanas, com as quais vou fazer comparações, estão aqui).

Aqui, nos primeiros dois livros seguiram o editor americano e usaram as mesmas capas. Creio que a autora revelou no seu site que eram trabalhos feitos com flores de papel. Gosto delas. A morte é um elemento da narrativa e sugerem-me a efemeridade e a beleza da vida. Não são as capas típicas para o género (YA paranormal thriller), mas acho que por isso mesmo se destacariam numa livraria.

Depois o editor britânico decide ir por outra direcção, e muda as capas do terceiro e quarto livros. Estas capas sugerem-me o elemento thriller da história, sim, mas e o elemento paranormal? Para além de que acho que são muito mais genéricas dentro do género thriller e se destacam menos. Portanto, isto vai realmente ajudar às vendas? Ou esconder ainda mais os livros? E um leitor de thrillers, que pegue no terceiro ou quarto livros, os leia, e perceba que nem aquilo é o primeiro livro da série, nem aquilo é bem o que procurava, porque também tem um elemento paranormal? Vai pegar nos livros, ou vai ter mais cuidado ao pegar num livro desta editora da próxima vez? E o leitor que realmente segue esta série, não lhe passam ao lado estas últimas publicações?

Dúvidas, dúvidas... a verdade é que não deixei de comprar os livros graças à mudança, porque apesar de estas trocas e baldrocas me irritarem muitíssimo (como puderam ver), tento não deixar que isso me impeça de continuar a ler uma série de que gosto. Mas eu sou uma leitora ávida e preocupada, tento sempre seguir as séries que me agradam. Pergunto-me se estas coisas não afastam o leitor comum, aquele que lê uma dezena de livros por ano (ou menos, ou mais, não faço ideia de quanto é a média para o leitor comum, por isso mandei um número para o ar, não me atirem tomates por causa disso), que não sabe quando o próximo livro duma série que segue sai, e que ao passar pelas capas novas não sabe que está ali um novo livro dessa série.

14 comentários:

  1. Excelente post, Cat, até porque foste buscar algumas edições que tenho debaixo de olho e com as quais me encontro sob um dilema dos diabos.
    Beth Revis: adoro as primeiras capas. Parecem mesmo bonitas, brilhantes, alvo alusivas ao tema da história (talvez?), mas estava com esperança que, de alguma forma ou numa qualquer altura, lançassem um hardback do terceiro volume dentro da mesma linha dos dois primeiros. Quer-se dizer, ou se tem uma colecção completamente distinta na estante, ou então, para seguir o mesmo tema, compra-se dois paperbacks e um hardcover? Não percebo a lógica.
    Stephanie Perkins: por acaso, aqui, é o contrário. Acho as novas capas lindas (muito provavelmente pelas cores e pela paisagem de fundo ao ir buscar monumentos identificáveis dos locais de acção) mas, again, paperbacks e hardcovers?! Porque não fazem edições iguais? Para uma pessoa poder ter as coisas certinhas na estante? Sim, o paperback é menos dispendioso mas, epah, ou lançavam tudo ou não lançavam nada (a minha modesta opinião, claro).
    (P.S. – Adoro a capa do Speechless que «linkaste»)
    Kimberly Derting: nunca li mas acho as capas americanas muito distintas, no sentido em que deixam um certo misticismo sobre o que poderá retratar a história e, por serem efectivamente diferentes, levam a que o leitor comum (e não comum também) pegue nelas para ler a sinopse. Acho que o mesmo já não se passa com as edições britânicas do terceiro e quarto volumes. Como dizes, emanam uma vibe muito thriller para um livro que tem algo de paranormal...
    Sabes com que livros me deparei com esta situação também? Delirium da Lauren Oliver. Acho as novas edições lindas mas queria comprar os hardcovers mas pelo que me apercebi, daquelas edições novas todas cheias de cor e tal, não existe hardcover do primeiro. E, epah, ter uma cara... e duas figuras no meio de uma paisagem? Não fica lá muito bonito na estante...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigada! :D

      Quanto à Beth Revis: são mesmo alusivas à história. Uma nave a vogar pelo espaço, um rapaz e uma rapariga de mundos diferentes encontram-se... não podia ser mais alusiva. Ao vivo, as sobrecapas têm aquele tratamento brilhante nas partes do espaço, se bem me lembro - e para te fazer água na boca, no HC do primeiro a sobrecapa tem do outro lado um esquema da nave, é tão giro. ;)
      A mudança é mesmo das primeiras para as segundas, por isso não contes com um HC na linha das primeiras. :/
      Que queres, é a lógica dos americanos... muda-se os paperbacks, mas já agora damos cabo das colecções e estantes aos compradores do HC. :revira os olhos: Ainda por cima isto parece a maldição do terceiro livro, já perdi a conta às séries em que isto aconteceu no dito cujo.

      A Stephanie Perkins: bem, acredito que para quem não tenha lido a série, e não se tenha apaixonado aos poucos pelas primeiras capas, seja mais fácil de se apaixonar pelas segundas. A mim só me dão um desgosto. xD
      E sim, é outra vez a bizarria do desfasamento HC/PB. Acho que não ganham nada em mudar o HC, só ganham fãs irritados (e olha que no dia em que saíram as capas da Stephanie houve muita gente a não gostar, cheguei a apanhar no Twitter uma autora a tentar defender a mudança de capas em geral, porque as pessoas tinham sido desagradáveis). Usem a nova linha gráfica para os PB, agora mudarem o HC a meio é palerma, na minha opinião.
      (P.S.: é tão simples e explícita do conteúdo... adoro-a, e lembrei-me dela para ilustrar a minha ideia.)

      E sobre a Lauren: estás a falar desta e desta? Porque se sim, estás com sorte, os americanos mudaram o primeiro disto para isto, chegaram a fazer uma edição HC nova quando mudaram, porque acho que tinha conteúdo especial.
      Se estás a falar desta e desta, estás com azar, são as edições britânicas, e a edição correspondente para o primeiro é esta, os britânicos usaram a capa americana original e mudaram também no segundo, mas sem reeditar o primeiro. :/
      A tua única saída é apaixonares-te pelas edições americanas, que aí ainda tens solução para o problema. xD

      Eliminar
    2. Para azar dos azares, a minha relação com a Lauren é o último caso – pelos vistos adoro as capas britânicas mas a do primeiro livro, raios!, bem que podiam ter feito um HC igual ao Paperback, já que este existe com uma capa em condições e dentro da linha. Gaita, parece que esta distopia vai esperar mais um bocadinho... até eu me decidir. -.-‘

      Eliminar
    3. Aiaiai... então tens aqui um dilema, tens que fazer um balanço das coisas e ver o que é que mais queres ter na tua estante:

      - se é as capas britânicas (as das paisagens), e ter as edições todas iguais, vai para o PB britânico;

      - se é o HC, e ter as edições todas iguais, vai para o HC americano, que eles ainda têm os três livros disponíveis. (Se for preciso para te ajudar a decidir, posso tirar fotos aos meus, para veres como é a edição. ;) )

      Eliminar
    4. Sabes que me vou aproveitar da tua boa vontade, right? xD Acho as capas mesmo, mesmo bonitas (as britânicas) pelo que, se então puderes tirar as tais fotos e tal, a je agradece. xD

      Eliminar
    5. Ok, envio na segunda ou terça, que de momento não os tenho comigo. ;)

      Eliminar
  2. Tira-me do sério.
    Esta semana também reparei que em versão paperback já só há Insurgent com aquela capa roxa, pelos vistos deixaram de fazer a edição verde a combinar com a azul do primeiro livro. No BD aparece um boxset com os paperbacks e lá sim parece vir uma edição com a capa verde, ou seja, se uma pessoa já tiver o primeiro e quiser o segundo a combinar tem de comprar o boxset, isto não está correcto. Nem sequer preciso de um paperback a combinar mas enerva-me!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. O verde é a edição americana, o roxo a britânica, parece-me... talvez voltem a lançar o PB da verde? Os americanos costumam lançar o PB na altura do lançamento do HC do próximo livro da série, portanto talvez estejam à espera de Outubro? :S Se assim for, acho que atrasarem tanto o lançamento não é boa ideia, e o pessoal que costuma esperar pelo paperback, fica à seca? :/

      O que me irrita é lançarem a box set só com dois livros da série quando ainda não saiu o terceiro, que jeito é que isso tem? :S Se ainda fizessem a caixa com espaço para o terceiro caber... E também odiei "as edições especiais" do Divergent e do Insurgent. Então eu dou-me ao trabalho de comprar o HC quando sai, e seis meses depois fazem uma edição HC especial com conteúdo extra? Grrrrrrrrr.

      Eliminar
    2. Não sei, mas quando vais ao HC verde http://www.bookdepository.com/Insurgent-Veronica-Roth/9780062024046 e clicas em "paperback" aparece a edição da capa roxa, enquanto que no HC do Divergent se clicares na opção paperback aparece a edição azul. Não tem jeito nenhum. Há uma edição paperback do Insurgent currently unavailable que era suposto sair no fim de Abril, só se era essa a verde, mas não me cheira que vá ser possível comprar. Na amazon só é possível comprar essa edição se for usada. Porque raio há tantos paperbacks do primeiro numa edição se depois não há o segundo!!
      Aaaah, isso também me irrita IMENSO, é mesmo daquelas coisas que tu ficas WTFWHYYYY

      Eliminar
    3. Isso é porque a outra não está disponível, não te iam reencaminhar para a edição americana, que está desaparecida em combate. xD Se fores à HarperCollins UK aparece-te a roxa.

      Falas desta, não é? Acho que tens razão, deve ser a americana/verde... se saía supostamente em Abril e está indisponível, o problema deve ser na editora. Parece-me que deve ser o que disse ali em cima, adiaram para mais perto de Outubro. Se fores ao site da HarperCollins dos EUA, nem te aparece o PC do Insurgent, só o HC, o HC especial, e o e-book, penso eu. :/

      Eliminar
    4. Mas quer dizer têm paperbacks verdes para o boxset desde o ano passado (diz lá que saiu em OUT/2012), mas não têm para o vender em separado... Ou melhor, tinham, acabo de ver que aparece disponível nas top results mas quando se clica diz que o boxset já não está disponível.
      Btw, já viste a quantidade de Deliriums e Pandemoniums que andam pelo BD? DEAR GOD, SÃO TANTAS EDIÇÕES DIFERENTES

      Eliminar
    5. Suponho que às vezes acontece, ainda têm os box set, e os livros que o compõem em separado já não... talvez o editor tenha feito box set a mais para o pessoal que realmente o ia comprar, a maior parte já teria o Divergent.
      Lol, isso lembra-me daquela vez que a Fnac dizia que tinha o box set de Sevenwaters, mas afinal não tinha, mas depois de me dizerem que não tinham ainda estava como disponível no site deles. xD

      Bolas, é mesmo um exagero. Acho que tanto os britânicos como os americanos mudaram de capa para o segundo da Lauren, e junta a isso o facto de os britânicos lançarem um HC e um PB ao mesmo tempo... :S Que desperdício. -.- Depois não se queixem que não vendem livros, com tantas edições as pessoas ficam confusas. :P

      Eliminar
    6. Eu fui ver se já havia a minha edição do Requiem disponível para pre-order e até fiquei com os olhos trocados, são tantas edições, é HC, paperback, mass market, as novas capas, as capas antigas, jasus, uma pessoa tem de ter muita atenção ao encomendar para não mandar vir a edição errada. xD
      Se bem que eu às vezes acho que o BD se passa da cabeça, parece ter edições repetidas do mesmo livro.

      Esqueci-me de dizer antes mas acho que os paperbacks que eu tenho do Across the Universe #1 e #2 são um caso ainda pior, eu tenho as edições da Penguin Uk, o primeiro é semelhante ao do HC que tens ali em cima, mas depois o segundo é esta coisa http://www.bookdepository.com/Million-Suns-Beth-Revis/9780141333687 xD
      Nem vou falar do Last Echo ... fiquei tão podre quando vi que não havia capa com a flor roxa para quem tem a série em paperback ugh, I can't even-

      Eliminar
    7. Uma maneira que me ocorreu agora de de não haver enganos pode ser o ISBN, porque dentro da mesma editora só os últimos 2-4 números é que acabam por mudar. Assim, se o ISBN duma edição que suspeitas que corresponde à tua for muito semelhante ao ISBN dos livros que já tens, estás no bom caminho. ;)

      Lol, e muitas. Às vezes parece-me que devem receber informação errada da editora, especialmente com o ISBN, e em vez de cruzarem os dados e ver que já a página para aquela edição já está criada, basta actualizar, não, põem-se a criar uma nova. :S

      Ohh, já sei, devem ser os britânicos outra vez. Devem ter feito uma edição a copiar o HC dos americanos, e depois lembraram-se de fazer capas só deles.
      Estou a ficar com uma dor de cabeça. Afinal as mudanças de capas são mais prevalentes do que pensava. :/

      Eliminar