domingo, 4 de julho de 2010

Rainha das Trevas de Anne Bishop

Sinopse: Há setecentos anos, num mundo governado por mulheres e onde os homens são meros súbditos, uma Viúva Negra profetizou a chegada de uma Rainha na sua teia de sonhos e visões.Incapazes de atingir Jaenelle, a jovem Rainha, os membros corruptos dos Sangue fazem um jogo perverso de diplomacia e mentira, procurando destruir aqueles que sempre deram tudo por ela. E revertem as culpas para o seu tutor, Saetan, que passa a ser visto como a maior das ameaças ao poder instituído.

Com Jaenelle como Rainha, a chacina do povo e a profanação das terras irá terminar. Porém, onde se fechou uma porta poderá abrir-se uma janela... E mesmo que Jaenelle possa contar com os seus aliados, talvez não seja suficiente: só um terrível sacrifício poderá salvar o coração de Kaeleer...
 
Opinião: Ler este livro foi como andar numa montanha russa: em cima, em baixo, em cima, em baixo... A primeira parte focou-se no retorno de Daemon, a sua integração na corte, as ameaças mais ao largo de Hekatah e Dorothea... Destaque para quaisquer cenas com Surreal, que com aquela feitiozinho e aquela boca grande deixa-nos na risota. As cenas sobre a interacção machos-fêmeas dos Sangue também são muito giras - as relações homens-mulheres são retratadas com o humor habitual de Bishop. A dança entre Daemon e Jaenelle, particularmente, deixaram-me a pensar "oh... tão fofos".
 
Foi bom rever algumas personagens que não haviam tido tanto destaque nos outros livros, como Wilhelmina, Surreal ou Daemon. E conhecer outras personagens como o Colmilho Cinzento. O que só me fez ficar mais entristecida com os acontecimentos na segunda parte. Houveram algumas mortes. O Daemon teve que fazer uma coisa difícil. A Jaenelle uma coisa ainda mais difícil. Mas em guerra, ou ameaça de guerra, por vezes vale (quase) tudo. Quando se pode perder toda uma terra, todo um povo... A purificação do povo dos Sangue acabará por ser a melhor e mais difícil escolha.
 
A segunda parte acaba por ser angustiante devido aos acontecimentos, e no fim não fica tudo bem, como num final cor-de-rosa. Mas o livro acaba definitivamente numa nota positiva, e isso é que me deixou completamente satisfeita com o final e com este último livro da trilogia.

Título original: Queen of the Darkness (2000)

Páginas: 400
 
Editora: Saída de Emergência
 
Tradutora: Cristina Correia

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