domingo, 12 de dezembro de 2010

Pátria de R.A. Salvatore

Sinopse: Nas profundezas da terra e rodeada de trevas eternas, esconde-se a imensa cidade proibida de Menzoberranzan. Habitada pelos drows, os temidos elfos negros, Menzoberranzan é governada por um complexo sistema de Casas em constante batalha. No meio de uma dessas batalhas nasce uma criança com olhos cor púrpura.

A criança, Drizzt Do'Urden, destinada a tornar-se príncipe de uma das Casas, cresce num mundo vil onde a sua própria família não hesita em conspirar, trair e assassinar. Surpreendentemente, Drizzt desenvolve um sentido de honra e justiça completamente estranho à sua cidade. Mas haverá lugar para ele num mundo onde a crueldade é a maior virtude?

Venha descobrir Drizzt, o elfo negro, uma das personagens mais lendárias da fantasia. E acompanhe-o na épica e intrépida jornada para longe de um mundo onde não tem lugar... em busca de outro, na superfície, onde talvez nunca o aceitem.

Opinião: Não sabia o que esperar deste livro. Ouvia falar há muito do Drizzt e dos elfos negros, e estava curiosa para ler. Neste livro encontrei elementos típicos de fantasia, mas também um cenário e personagens muito curiosos.

Drizzt nasce na impiedosa Menzoberranzan (e escrevi este nome sem precisar de ir ver como se escrevia!), a cidade subterrânea dos drow, os elfos negros, uma cidade permanentemente mergulhada em escuridão. Os seus habitantes veneram a terrível deusa Lolth, a deusa aranha, que favorece aqueles que a honram seguindo um caminho de ambição. Tudo nesta cidade e sociedade reflecte a veneração à deusa aranha, e aqueles que não a honram ou são demasiado fracos cedo são destruídos.

Mas Drizzt nasce na noite em que a sua família faz um assalto a outra casa de Menzoberranzan (outra vez sem ver como se escreve!) para ganhar mais prestígio, e sobrevive quase por mero acaso. Não tem a ambição que quase todos os drow nascem a ter, e a sua inocência mantém-se por muito tempo para além do que é normal num drow. Por outro lado, a sua rapidez, agilidade e perícia com as armas asseguram a sua sobrevivência neste mundo cruel.

Gostei bastante do livro. A cidade em que a acção se passa, devido aos seus habitantes, torna-se quase viva e com uma personalidade própria. A forte base matriarcal da sociedade drow e a sua dependência da deusa Lolth levam à decadência e caos em que esta sociedade vive, fazendo que seja normal subir por meio da faca nas costas, desde que não se seja apanhado. Mas até dos personagens maléficos como Malice ou Briza gostei. Gostei também de conhecer Zaknafein ou Guenhwyvar (ehehe, também consegui escrever este nome sem ir ver) e de como formaram uma ligação com Drizzt, apesar das circunstâncias. Vou definitivamente ler o próximo para ver como se desenrolam as aventuras de Drizzt.

Título original: Homeland (1990)

Páginas: 304

Editora: Saída de Emergência

Tradutor: Mário Matos

3 comentários:

  1. Engraçado este é daqueles livros que nunca me tinha chamado muito atenção, mas a tua opinião veio contrariar a minha intuição :)

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  2. Bom dia. Um livro que me despertou o interesse desde da sua publicação, mas não sabia o que esperar dele. Talvez esta opinião sirva de incentivo para finalmente dar um vista de olhos.

    Bjs ;)

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  3. Honestamente não estava à espera de gostar tanto. Tinha muita curiosidade em ler, mas a primeira vez que ouvi falar destes livros e deste mundo já foi há uns bons 6 ou 7 anos. Estava à espera que por ter lido muitas coisas entretanto, boas e más, pudesse achar este livro mais juvenil ou simplório.

    Mas sinceramente, gostei e recomendo, a não ser que estejam saturadas ou não gostem deste tipo de fantasia. ;)

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