Opinião: Ai, Lola, Lola, Lola... já dizia a minha avó que o pior cego é aquele que não quer ver. Basicamente a Lola e o Cricket andam a dançar à volta do outro desde os cinco anos, sempre em encontros e desencontros. Desta vez, a Lola namora um rapaz mais velho quando o Cricket volta a morar na sua casa de infância, a casa ao lado da da Lola. Sentimentos, indecisões, discussões acontecem.
Não gostei mesmo de ver a Lola com o Max. A diferença de idades não seria significativa, se houvesse apoio e respeito um pelo outro. Mas a Lola está encantada por ele por ser mais velho, e ele por ela ser misteriosa e ser uma pessoa diferente todos os dias (por se vestir de forma diferente). Ele não faz nenhum esforço para a incluir na sua vida, e apesar de aparentar que ele se esforça para se inserir na vida dela, não respeita as pessoas que dela fazem parte.
E a sério, a Lola chega a invejar por um momento o que a Anna e o Étienne têm. Porque ela não o tem com o Max, mas é demasiado palerma para o ver. De certo modo, a Lola é o Étienne deste livro, presa a uma pessoa sem conseguir decidir-se a arriscar-se a mudar a sua vida. E por falar neles, adorei as pequenas aparições da Anna e do Étienne. O modo como eles fazem parte da vida da Lola não é nada forçada, e é uma delícia vê-los juntos. Acabam por ser confidentes do nosso casal. E dar uns empurrõezinhos na direcção certa.
A Lola e o Cricket são tão fofinhos. Como disse acima, desencontrados, mas quando estão juntos até saltam faíscas. Conhecem-se bem demais e há demasiado tempo e as pequenas idiossincrasias de cada um acabam por combinar tão bem. A Lola é uma fashionista-estilista que muda de traje e até peruca todos os dias, e o Cricket é um génio das engenhocas.
A dinâmica familiar de ambos é muito interessante. Os pais da Lola são um casal homossexual, o Nathan e o Andy, que não podiam ser mais extremosos e preocupados com ela, são adoráveis. E a família do Cricket passa o tempo todo a apaparicar a Calliope, a irmã gémea dele e a super-estrela da patinagem, desleixando um pouco os outros filhos. Detestei a Calliope. É o centro das atenções, mas ainda assim é insegura o suficiente para tentar controlar as atenções do irmão. É a responsável para separar a Lola e o Cricket numa certa altura, e toma a família que tem por garantida.
Ai... só a Stephanie Perkins para me fazer ler um livro em 24 horas. Outra vez. Estou com muita vontade de ler a história da Isla e do Josh.
Páginas: 352
Editora: Dutton
Deixei-te um selo no monster: http://monsterblues-cms.blogspot.pt/2012/12/selos-campanha-de-incentivo-leitura.html
ResponderEliminarObrigada! :D
EliminarPelos vistos casais fofos é a cena desta autora. :)
ResponderEliminarÉ mesmo! Estou muito interessada em ver o que ela vai fazer da Isla e do Josh para serem igualmente fofinhos. ^-^
EliminarDá muito jeito para desanuviar de outros casais mais problemáticos. *ahem*
EliminarA Isla era aquela que também vivia no dormitório da Anna, certo?
Lol, tens razão, os Akivas e Karous deste mundo já nos fazem suar muito. xD
EliminarSim, era a moça que defendeu a Anna quando ela quase andou à porrada com a miúda irritante que chamou um nome à Meredith.
Quero tanto ler...adorei o Anna and the French Kiss, e amo este tipo de livros ^^
ResponderEliminarAh, está recomendadíssmo. ;) É um pouco diferente do Anna and the French Kiss, mas igualmente satisfatório e tão giro. :D
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