Opinião: Estive a tentar engonhar a escrita da minha opinião até agora. Honestamente, não tenho grande coisa a dizer sobre o livro. Foi tão satisfatório como um romance pode ser, mas a mim, como leitora, não me satisfez num sentido mais abrangente. É por isso que não costumo ler romance contemporâneo: há qualquer coisa que me impede de ficar bem satisfeita com uma parte dos livros deste género. Podia dizer que é a autora, mas até gostei dos outros dois que li dela, embora também sentisse que lhes faltava algo.
Posso no entanto destacar as partes de que mais e menos gostei. Gostei de ver a vida de um locutor de rádio. Gostei mais das personagens femininas secundárias do que da principal. Gostei do protagonista masculino, com excepção de algumas atitudes mandonas dele. Achei fácil descobrir a identidade do vilão - ou então a minha cabeça é que fez a ligação entre duas coisas completamente irrelacionadas, mas parecia mesmo que a autora ao juntá-las no mesmo parágrafo nos quis dar a pista.
Não gostei que se notasse que está algo datado. Ninguém usa telemóvel no livro, sempre telefone. Na rádio usam discos. Como em discos de vinil. E algumas atitudes dos protagonistas me pareceram algo estranhas.
A ironia é que, apesar do grande meh! que este livro me faz soltar, gostava de ver o que acontece às protagonistas femininas dos próximos livros, que conhecemos neste.
Título original: Night Shift (1991)
Páginas: 320
Editora: Harlequin
Tradução: não disponível
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